Está muito perto de ser decidido pelo coletivo de juízes, presidido por Marisa Arnedo o “caso Cardinal” onde Paulo Pereira Cristóvão, na altura vice presidente do sporting, depositou 2 mil euros na conta do árbitro assistente dias antes do Marítimo-sporting.
20 de janeiro de 2016 é a data marcada para o inicio das alegações finais. Em caso de o ex-vice presidente ser culpado de todos os crimes que é acusado, burla qualificada, branqueamento de capitais, dois de peculato, mais um de devassa por meio informático, um de acesso ilegítimo e, por fim, um de denúncia caluniosa agravada, o processo na liga volta a ser reaberto e o sporting corre sérios riscos de descer de divisão. Mesmo sendo da antiga direcção do clube de Alvalade, o clube não está imune aos crimes que foram praticados por outros presidentes, neste caso vice presidente.
Recorde-se que este caso foi desencadeado com o envio de uma carta anónima a denunciar um alegado suborno ao árbitro assistente José Cardinal, nomeado para um jogo entre o Sporting e o Marítimo, em abril de 2012, carta essa que o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, faria chegar à PJ, depois da mesma lhe ter sido entregue pelo presidente dos “leões” na altura, Godinho Lopes.
Percebem agora porque continua aquele teatro todo por causa de caixas e vouchers. Depois de o crime ficar provado não restam duvidas que o sporting vai descer assim como o porto deveria ter descido. O trinca-bolotas continua a usar a táctica do barulho mas as caixas e os vouchers continuam a ser entregues aos árbitros pois o Sport Lisboa e Benfica sabe receber e continua a fazê-lo pois não está a praticar nenhum acto ilícito.
“- Se o sporting descer por um vice presidente ter depositado 2 mil euros na conta de um árbitro o Benfica tem de descer também porque dá caixas com camisolas e vouchers a árbitros”. Não é preciso ser bruxo para adivinhar tal cenário. Guerrinhas de mimados só mesmo em Alvalade.
