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Entrevista de Jonas ao jornal Record

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Jonas deu uma entrevista ao jornal Record onde fala da proposta recusada da China entre outros assuntos

R: Confirmou ter recebido propostas da China. Por que motivo recusou?

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J – Na verdade temos recebido algumas sondagens e propostas de clubes da China, mas a minha felicidade aqui resume tudo. Quando cheguei ao Benfica queria muito ficar bastante tempo no clube e marcar o meu nome na história, ganhando prémios coletivos e individuais, e isso tenho conseguido. A felicidade não tem preço. Sou muito grato ao clube, amo este país e estou muito adaptado. A minha família pensa muito no bem-estar e como seria na China, onde a cultura é totalmente diferente. A minha felicidade, hoje, é aqui.

R: Se voltarem a colocar-lhe uma oferta milionária em cima da mesa coloca essa hipótese?

J – Penso cumprir o contrato, que renovei por dois anos. Chegaria ao fim com 35 anos. Mas, no futebol não podemos dar as coisas como garantidas. Só sairia se aparecesse alguma coisa importante para o clube e para mim. É muito difícil deixar o Benfica nos próximos dois anos.

R: Qual é o seu papel junto dos mais jovens?

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J – Procuro passar experiência nos momentos mais delicados da época, falando com eles dentro e fora de campo.

R: Soma 85 golos em 111 jogos pelo Benfica, mais do que em outro clube onde jogou. O que encontrou de especial na Luz?

J – Encontrei tudo aqui! Temos tudo, não apenas os jogadores, mas também as famílias. A minha mulher e a minha filha ficam doidas por ir ao Estádio da Luz. E dentro de campo encontrei pessoas fantásticas. Sempre penso que teria de conhecer este clube, porque nunca imaginei viver o que tenho vivido aqui. Trabalha-se muito uma palavra que está sempre comigo: humildade. Isso fez com que eu tivesse uma ligação muito forte com o Benfica, pois vejo no clube características que levo para a minha vida. Características implementadas pelo presidente. Isso ajudou-me bastante e, em campo, os meus companheiros também ajudam e isso deixa a bola fácil para os golos. São números que me deixam muito contente e arrisco dizer que nunca tinha vivido isto na minha carreira.

R: De todos os golos que marcou esta época, apenas um foi fora, tirando a Supertaça. Encontra alguma explicação?

J – É como já disse, o Estádio da Luz é especial, diferente. É lógico que também tenho o objetivo de marcar golos também fora, mas não sei, já conheço todos os atalhos da Luz… O ambiente, os adeptos, que são sempre 50 ou 60 mil, mexem muito comigo.

R: Como explica o entendimento que teve com Mitroglou nas duas últimas épocas?

J – Sempre gostei de jogar com jogadores que ficam mais próximos da área e que me permitem vir mais de trás. O Mitroglou tem essas características, tal como o Raúl Jiménez, que até é mais móvel. O Mitroglou fica mais próximo do golo e é um belíssimo jogador, com enorme tranquilidade para rematar com o pé esquerdo, cabeça, pé direito. É muito forte no um contra um.

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