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Leonor Pinhão: "uma claque legal que só tem registados 11 elementos"

A Liga dos Campeões volta na próxima semana. No meio desta semana quase não houve futebol. Realizou-se somente um desafio em atraso da primeira jornada da Taça da Liga. Coisa pouca. Não houve futebol mas houve política.

O presidente da FPF deslocou-se ao Parlamento. Fernando Gomes revelou aos deputados a existência de “uma claque legal que só tem registados 11 elementos”. Referia-se certamente à claque do fabuloso Mira-Coelhos Futebol Clube.

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Também o presidente da Liga teve intervenção política a meio da semana. Pedro Proença disse aos jornalistas que “a Liga não tem responsabilidades sobre o sector da arbitragem”. Não tem responsabilidades, é verdade, mas tem imensa pena. Oh, se tem.

Na cidade Invicta realizou-se a gala dos Dragões de Ouro e o ex-jornalista Francisco J. Marques foi contemplado com a estatueta para o “funcionário do ano”. Justíssimo prémio. Chega com uns bons 20 anos de atraso.
O presidente do Sporting ofereceu-se para “dar algumas cadeiras” do curso de ética para dirigentes. Não especificou, no entanto, em quem pretende dar com algumas cadeiras.

A terminar o capítulo da política, o administrador da SAD do Benfica disse saber o que falta para o clube “poder pensar em ganhar a Liga dos Campeões”. O que não impede que o pessoal mais bruto se vá preocupando com o que falta ao Benfica para ganhar ao Rio Ave, ao Boavista, ao Marítimo. Sem esquecer que para ganhar ao Feirense foi uma enorme trabalheira.

Ontem bastaram os primeiros 10 minutos à Jonas para o Benfica construir o resultado. Antes de fazer o 1-0 já Jonas tinha rematado por duas vezes à baliza do Feirense. O primeiro foi um remate fraco, o segundo obrigou Caio Seco a fazer uma bela defesa e no terceiro a bola acabou por entrar. Depois aconteceu o que tem vindo a acontecer nesta temporada. O Benfica assim que se adiantou no marcador recuou em toda a linha. Foi exatamente desta maneira que o tetracampeão nacional empatou em Vila do Conde e no Funchal e perdeu no Bessa. Este tem vindo a ser um pequeno Benfica entregue em exclusivo ao talento de um enorme jogador, Jonas. É um abuso de Jonas. E pouco ou nada mais.

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Na próxima terça-feira vai o Benfica a Manchester jogar com United para a tal competição muitíssimo importante para quem sabe que tem “o que falta” para a encarar de frente. O que não é o caso do Benfica nem de nenhuma equipa portuguesa. Provavelmente a equipa de Mourinho não terá muitas mais oportunidades de rematar à baliza de Svilar ou de se aproximar com perigo da área do Benfica do que teve ontem o bem mais modesto Feirense, que dispôs, com enorme facilidade, de um número impressionante de ocasiões em que deu cabo dos nervos do púbico da Luz. Isto não é normal.

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