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Selecção Portuguesa não é candidata a nada mas pode ganhar se for inteligente

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renato

Não sou nada dado à selecção pois a minha selecção é e sempre será a do Sport Lisboa e Benfica. Fui um apaixonado pela turma das quinas e até cheguei a vestir aquelas cores, mas o fogo extinguiu-se após o euro 2004 e mundial de 2006. Estes são os tempos em que os empresários metem mais o dedo dentro de um grupo e pressionam responsáveis a ter os seus jogadores lá. Talvez esta não seja a “empresário-selecção” mas a seu tempo veremos.

O europeu em França pode sorrir, mas também pode desiludir e muito. Apesar de termos um grupo em que, obrigatoriamente temos de passa-lo em primeiro lugar, temos equipa para vencer o europeu se formos muito inteligentes.
O jogo frente à Inglaterra serviu para testar. Serviu para ver que José Fonte tem de ser titular ao lado de Pepe ou até de Ricardo Carvalho, que João Moutinho e Adrien não combinam, que a Selecção não são Ronaldo e a individualidades de Quaresma, que André Gomes e Renato Sanches mexem mais no jogo a meio campo e que Danilo é o homem do lugar mais recuado de 3 médios.

Defendemos muito devido a uma entrada “à Bruno Alves”, mas antes da expulsão, o meio campo simplesmente não existiu por Adrien e João Moutinho não funcionarem. São dois estilos de jogador muito idênticos e quem sofreu com isso foram os homens da frente. Foi ver a Inglaterra a jogar à Portugal – jogo controlado, posse de bola e em contra-ataque – e Portugal a jogar à inglesa com pontapé para a frente e bola nas costas. Em todo o jogo a oportunidade de Portugal foi conquistada por Renato Sanches, que faz um bom passe para Quaresma, que se não fosse tão egoísta o resultado até poderia ter sido outro. Renato fez aquilo que Adrien e Moutinho não fizeram, agarrar no esférico e transporta-lo para o ataque de forma pensada.

Quando for para apanhar equipa do mesmo nível ou superior, Portugal tem de jogar bem com as opções que tem para o meio campo. De certo que Fernando Santos sabe isso e de certo que irá apresentar uma equipa melhor que os 35 minutos apresentados, em Wembley, em termos ofensivos. Se não insistir com os mesmos e meter os melhores, teremos a oportunidade de fazer um grande europeu.

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