Luís Bernardo: “Quem nos acusa tem um passado ligado a processos

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Um dia depois da Polícia Judiciária ter feito buscas no Benfica, o diretor de comunicação dos encarnados garantiu que o caso dos emails não está a afetar, em nada, a equipa. Em entrevista à Rádio Renascença, Luís Bernardo sublinhou que o que tem prejudicado o clube da Luz é o facto dos árbitros estarem a entrar condicionados nos jogos.

“O Benfica não estava preparado para lidar com o crime organizado. Quem nos acusa tem um passado ligado a processos, como a acusação do director-geral do FC Porto, Luís Gonçalves ao árbitro Tiago Antunes, a quem disse que a sua carreira ia ser curta e inclusivamente desceu de divisão. Ou a ameaça do presidente do FC Porto ao árbitro Rui Costa, a quem disse que lhe ia tratar da saúde. As ameaças no centro de treino dos árbitros. Custa-nos a entender como nada se sabe destes processos. E a investigação que decorre, que visa verificar de que forma foi violada a correspondência informática interna do Benfica, e como o FC Porto teve acesso a essa informação. Nada se sabe e, ainda ontem [quinta-feira], o Dr. João Correia [advogado do Benfica] pediu celeridade nessa investigação. Não escondo que é um domínio novo para o Benfica, ao contrário do que acontece noutro clube. Estamos certos que, se a justiça for célere, este assunto será rapidamente esclarecido”, afirmou.

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E prosseguiu: “O que se verifica é que há um ambiente de condicionamento e pressão sobre as equipas de arbitragem. Esse foi um dos principais objetivos desta campanha. Em relação ao rendimento da equipa do Benfica, temos um grupo muito profissional e organizado. Uma equipa que tem conseguido grandes resultados, que ganhou 12 dos últimos 16 títulos. Há sim, uma pressão acrescida no julgamento dos árbitros no momento do jogo”.

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