A polícia foi chamada, na noite desta quinta-feira, para intervir num episódio de agressões que teve lugar numa unidade hoteleira em Lisboa, entre Catió Baldé e José Fouto.
Em declarações ao jornal Record, o empresário guineense informou que, na base do desentendimento, esteve o pagamento de uma comissão proveniente da transferência de Rúben Semedo para o Villarreal.
“Se a polícia não chegasse, eu provavelmente, a esta hora, estaria na cadeia”, reconhece Catió Baldé, que agarrou o empresário espanhol “pelos colarinhos e projetou-o no chão”, o que levou a que os funcionários do hotel expulsassem ambos e chamassem as autoridades.
“Disse-lhe que me tinha mentido, porque me tinha dito que o Sporting não pagava nada e pagou e que queria os meus 50%. O Fouto começou a alegar que eu não tinha esse direito. No calor da raiva avancei para cima dele com agressões”, prosseguiu.
José Fouto, que já terá recebido 700 mil dos 1,4 milhões de euros da comissão, sublinha que “não foi nada de grave”, ainda que confirme a versão do guineense: “Uma transferência é um trabalho de várias semanas. O Catió Baldé só conheceu as pessoas do Villarreal no dia em que o Rúben Semedo assinou contrato. Não teve nada a ver com as negociações entre os clubes”.