O presidente da Liga, Pedro Proença, concedeu uma entrevista à Sport TV sobre o estado do futebol português
Casos dos vouchers, emails e Novo Apito Dourado: “Há coisas que o presidente da Liga não faz e que o Pedro Proença não faz. São processos em sede de justiça e investigação. O meu único apelo é redobradamente apelar à tranquilidade. Pedir à justiça que seja célere, faças as investigações que tem de fazer e punir quem se tem de punir. Se não houver ninguém para punir, que tenha uma decisão final. Quando cheguei à Liga, um processo disciplinar demorava mais de 100 dias, agora apontam para 15 dias úteis. Não é possível que um processo esteja tanto tempo para ser decidido”.
Caso dos vouchers: “Numa AG da Liga regulamentámos que existe um valor máximo para ofertas a delegados, árbitros e entidades de representação. Não posso aceitar uma lacuna que não contempla essas situações. Definimos um valor até ao qual os clubes poderiam fazer isso. [Alegações do Sporting quanto a um valor superior ao fixado das ofertas do Benfica] Não me peça para fazer essas contas. Aquilo que queria dizer é que sempre que os problemas são colocados em cima da mesa, tiveram solução”.
Caso dos emails: “Este é um tempo em que a justiça tem que atuar. Que o presidente da Liga venha fazer juízos de valor sobre o qual não tenho conhecimento real, não irei fazer. Respeito a separação de poderes. O poder judicial tem de dar uma resposta, uma resposta célere. Pior que a decisão é a dúvida que possa pairar neste momento. Apelando ao poder judicial e arbitral que decidam. O futebol necessita de respostas”.
Palavras de Vieira sobre eleição de Proença como fator de divisão no futebol português: “No momento em que venci as eleições. Tornei-me presidente dos 33 clubes profissionais. Não os trato de forma diferente. Todos eles merecem o mesmo respeito”.
Mensagens com Luís Filipe Vieira: “Eu não partilho as conversas particulares que tenho com presidente, por isso é que são particulares. Em relação a isso [revelação de uma mensagem de Proença], aproveito para dizer que envio mensagens particulares a todos os presidentes de clubes porque todos os dias trabalho com eles. Num momento menos feliz, Fernando Oliveira, presidente do V. Setúbal, também recebeu mensagens minhas. Quem anda há muito tempo no futebol já viveu momentos em que a nossa vida é colocada de uma forma menos correta em público e não posso aceitar que seja posta em causa a sua integridade. Faço-o com todos”.[/su_expand]