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Francisco Moita Flores arrasa Bruno de Carvalho

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O escritor Francisco Moita Flores, conhecido sportinguista, tomou posição, na rede social Facebook, sobre o comportamento do presidente leonino, Bruno de Carvalho.

Um `post` arrasador que aqui publicamos na íntegra:

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«ASSIM NÃO! Tenho algum apreço pelo trabalho que a Direcção de Bruno de Carvalho tem realizado à frente do Sporting. Não tenho apreço nenhum pela forma como se comporta e intervém no espaço público. Desagrada-me que o presidente do meu Clube tenha uma linguagem a roçar o ordinário e, por vezes, ordinária. Desagrada-me que seja vulgar, que adore a chicana sem gosto, que insulte e provoque. Desagrada-me que se queira confundir com a instituição a que preside mas que não é dele. Mas enfim, é um estilo e há quem goste da arruaça em vez da civilidade.

O desequilíbrio emocional leva-o a transformar momentos de apoteose pessoal, como foi a última assembleia, a descarregar insulto e ataques aos valores da cidadania mais elevados. Imaginando ser um ditadorzeco, educador e proprietário dos sportinguistas, querendo boicotar jornais, televisões, tudo aquilo que cheire a pluralismo, indicando o jornal do Sporting e o canal do Sporting como as referências preferidas dos adeptos leoninos, nos quais me incluo. Afronta valores que vão muito além dos seus projectos pessoais. A liberdade de expressão, a liberdade de escolha, a liberdade de criticar, a liberdade de apoiar ou não, fazem parte de uma património colectivo que é a nossa própria Liberdade. A mesma que lhe permite expressar-se como se expressa e a mesma que nos permite escolher o que queremos ou não queremos.

Nos seus momentos mais fantasiosos julga-se presidente da Coreia do Norte impondo gostos e apoios sob ameaças de expulsão. Nos momentos de maior depressão acusa os sportinguistas de o matarem. Não! Não vale tudo. O senhor Carvalho passará e o Sporting continuará. Assim, como continuará a cidadania como espaço de liberdade para a diferença, seja de sportinguistas, de benfiquistas, de portistas, seja qual for o Clube, o Partido Político, o Sindicato ou Associação.

Esta brutal declaração antidemocrática fez-me tomar duas decisões, essenciais à minha liberdade rebelde. Não volto a comprar o jornal do Sporting e nem volto a ver o canal do Sporting enquanto o senhor Bruno for presidente. E continuarei, como sempre, a apoiar o meu Clube, esperando ser campeão.»

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