Nesta temporada, a Comissão de Instrutores (CI) da Liga abriu 10 autos por flagrante delito – situações que escaparam aos relatórios de árbitro ou delegados e que foram constatadas através das transmissões televisivas – um número que contrasta com a temporada anterior, em que apenas foi aberto um auto destes a Samaris, do Benfica(veremos mais tarde quantas agressões houve nesse ano), por agressão a Diego Ivo, do Moreirense, e que haveria de resultar numa suspensão de quatro jogos após processo disciplinar.
Os últimos foram conhecidos na terça-feira, ao benfiquista Rúben Dias – suspenso por dois jogos – e ao sportinguista Fábio Coentrão, por comportamento antidesportivo que ainda não teve o seu castigo. O Benfica apresentou recurso da punição ao seu central que só será revisto depois do último jogo porque só se reúnem às terças.
– 10 autos de flagrante delito onde 4 são do Benfica 1 do FC Porto (apenas repreensão) e 1 do Sporting (por decidir);
– 5 castigados dos quais 1 é a um árbitro (castigado porque insultou um jogador do Sporting) 2 do Benfica 0 FC Porto e 0 Sporting;
– 2 arquivados onde 1 é do Benfica e outro do Vitória de Setúbal;
– 1 por decidir que é o do Sporting que já deixou de haver rapidez.
– Brahimi chama o Fábio Veríssimo de maluco. Na gaveta há 131 dias;
– Brahimi chama Artur Soares Dias de maluco. Na gaveta há 122 dias;
– Coentrão manda árbitro para o Caralho. Na gaveta há 110 dias(Jorge Sousa insultou o guarda-redes do Sporting e apanhou castigo);
– Coentrão com comentários racistas. Na gaveta há 105 dias;
– Marega aperta o pescoço ao adversário. Na gaveta há 105 dias;
– Felipe Vale-tudo coloca o dedo no olhos do adversário. Na gaveta há 91 dias;
– Brahimi aperta o pescoço ao adversário. Na gaveta há 37 dias;
– Coates retirou a camisola e não levou o 5º amarelo. Nada aconteceu.
Agora diga-me lá se não há motivos para impugnação de campeonato por esta dualidade de critérios?
