Na Liga dos Campeões, há vários factores que podem contribuir para o sucesso de uma equipa naquela que é a principal competição de clubes a nível Europeu. O primeiro passa logo por alguma sorte no sorteio da competição. Quanto menos “tubarões” estiverem no grupo, mais hipóteses tem uma equipa de ultrapassar a fase de grupos da Champions. Ora, o Benfica, recém-consagrado campeão nacional, não está, por enquanto, numa posição muito favorável. Mas as coisas ainda podem melhorar.
À partida, as “águias” começarão no terceiro pote do sorteio, mas ainda têm hipótese de saltar para o pote dois, caso as equipas com coeficientes mais altos sejam eliminadas antes da fase de grupos, ou não se qualifiquem de todo para as pré-eliminatórias da competição.
A final da Liga Europa conquistada pelo Chelsea começou por ajudar o Benfica poderá ocupar. Os “blues” já têm presença garantida na fase de grupos, pelo facto de terem assegurado o terceiro lugar na Premier League.
Uma das equipas cujo afastamento poderia “ajudar” o Benfica é o FC Porto. Os “dragões” ocupam o décimo lugar no ranking da UEFA — em comparação com a 21.ª posição ocupada pelos “encarnados”. Mas com o segundo lugar no campeonato português, os portistas têm obrigatoriamente de ultrapassar uma pré-eliminatória e um play-off para chegar à fase de grupos.
O Benfica também poderia beneficiar com a eliminação prematura do Ajax. Tal como foi o caso do nosso país, alguns desempenhos menos conseguidas dos emblemas holandeses dificultaram o acesso à “Liga milionária”. Tal como aconteceu na temporada transacta, o Ajax, campeão da Eredivisie, não tem lugar assegurado na fase de grupos. Para o Benfica, a eliminação do conjunto holandês — que, em 2018-19, chegou às meias-finais da competição — ajudaria num eventual salto do segundo para o terceiro pote da competição.
Os “encarnados” aguardam, agora, as pré-eliminatórias que ditarão quem preenche as restantes vagas da fase de grupos da Liga dos Campeões.