Envergando a braçadeira de capitão, o notável goleador alinhou durante os primeiros dez minutos da partida, sendo substituído por Tiago Dantas. Sob uma prolongada e merecida ovação em pé, Jonas abandonou o campo, retribuindo, aos mais de 55 mil benfiquistas presentes nas bancadas, a vénia que tantas vezes estes lhe haviam dedicado. Realce para o simbolismo do Benfica, contrariamente ao que é habitual, ter iniciado o jogo a atacar para o lado sul, onde Jonas celebrou, de águia ao peito, mais de um terço dos golos da sua autoria.
O dia foi, também, de apresentação do plantel e do primeiro jogo de preparação com vista à nova temporada. Mais que o resultado, importava proporcionar a todos os jogadores a oportunidade de se mostrarem aos adeptos. Destaque natural para os estreantes Caio Lucas, Jhonder Cádiz e Raul de Tomas, além de Chiquinho, que atuou pela primeira vez no Estádio da Luz ao serviço do Benfica, e de mais uma fornada de jovens formados no Seixal: David Tavares, João Ferreira, Nuno Santos, Nuno Tavares, Pedro Álvaro, Tiago Dantas, Zlobin. O futuro está garantido!
Evidentemente, há ainda muito trabalho por fazer e o desafio com o Anderlecht tratou-se somente de um pequeno passo de uma caminhada que se prevê longa e difícil, cujo destino, como sempre num Clube como o Benfica, só poderá ser Glorioso.
Bruno Lage já o afirmou no arranque da temporada: “Temos de ter uma afirmação nacional e internacional de acordo com o Clube que representamos”. Em suma, estarmos à altura dos pergaminhos do Benfica, trabalhando arduamente para que, no final da temporada, possamos afirmar que tudo fizemos, respeitando a ética desportiva e adversários, para enriquecer o espólio do Museu Benfica Cosme Damião.