António Figueiredo, antigo dirigente do Benfica, considerou que o FC Porto foi beneficiado pela arbitragem de Rui Costa, no encontro deste domingo, diante do Marítimo, no qual os insulares fizeram história, ao vencer pela primeira vez no Estádio do Dragão, em jogos a contar para o campeonato.
Confrontado com a ideia de que os azuis e brancos foram prejudicados pela arbitragem, nesse jogo, António Figueiredo sugeriu que os responsáveis portistas fiquem “caladinhos”.
“Falar neste árbitro e neste VAR? Pensei que ias ficar caladinho. Por amor de Deus…”, disse, num programa de debate desportivo da CMTV, dirigindo-se ao antigo guarda-redes do FC Porto, Jorge Amaral.
“O VAR estava equipado? Jogaram equipados? Isto até dá vontade de rir”, perguntou António Figueiredo, com ironia, numa alusão à equipa de arbitragem.
“Um golo precedido de falta. Um penálti que não existiu. Um fora de jogo muito duvidoso. Sabes o que te digo? A tática do FC Porto é: dois fiscais de linha bem abertos, árbitro no meio e VAR a dar cobertura. Vir falar num árbitro num jogo destes dá vontade de rir. O fiscal de linha e o VAR não mereciam estar num jogo destes”, acusou.
O antijogo do Marítimo motivou queixas de Sérgio Conceição
“Não me surpreende nada. Não me surpreendeu o Lito Vidigal dizer para se deitarem ao chão quando iam fazer a substituição… Mas o quarto árbitro ouviu. Conheço o Lito Vidigal e sei como ele tenta conquistar pontos. Nada me surpreendeu”, disse o treinador portista.
“Esta questão do antijogo prejudica equipas como o FC Porto, o Benfica, o Sporting, o SC Braga… As equipas mais fracas têm tendência a apresentar dificuldades em se levantarem do chão. E é curioso que estas equipas, consideradas as ‘grandes’ do futebol português, usam essas armas quando lhes convém”, salientou.