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Benfica quer o julgamento de Francisco J Marques em Lisboa

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O Benfica diz que os e-mails foram roubados do servidor do clube, logo o crime cometido em Lisboa. Não faz qualquer sentido que o julgamento seja no norte do país.

Francisco J. Marques responde por seis crimes de violação de correspondência, um crime de acesso indevido e seis crimes de ofensa à pessoa coletiva. Diogo Faria responde por três crimes e Júlio Magalhães por oito: três de violação de correspondência e cinco de não foram cometidos crimes. O funcionário do FC Porto pede desesperadamente que seja equiparado a um jornalista, de forma de justificação para a truncagem criminosa com que manipulou a opinião pública.

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Sobre o crime de violação da correspondência privada, os artistas dizem que os e-mails já tinham sido abertos e como tal não podem ser acusados. Depois para a sua truncagem, justificaram com uma obra jornalística, algo que não foi validado pelo Ministério Público. Alegam ainda que a sua divulgação foi de interesse público, ignorando o facto de não ter sido feito o contraditório num espaço reservado a comentadores do FC Porto, num canal pago com receitas das autarquias.

Os advogados do Benfica alegam que o clube da Luz foi alvo de uma campanha montada com recurso ao meio ilícito, de forma a uma tentativa de manchar o bom nome da instituição. A violação da correspondência e muitos conteúdos manipulados serviram para criar a convicção de que tinham provas de que Benfica era corrupto.

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