Os arguidos, Francisco J. Marques, Júlio Magalhães, e Diogo Faria, queriam que a fase de instrução fosse feita no Tribunal de Matosinhos. O Benfica por sua vez entende que esta fase processual facultativa, destinada a avaliar se há indícios suficientes para levar os arguidos a julgamento, seja feita em Lisboa.
Para os advogados do Benfica, João Medeiros, Rui Patrício e Saragoça da Mata não faz sentido a instrução realizar-se em Matosinhos, o concelho onde o Porto Canal tem sede. Recorde-se que foi uma juíza do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa a entender que Matosinhos teria competência territorial para a instrução. Mas o Benfica entende que o alegado crime de ofensa a pessoa coletiva foi consumado em Lisboa, cidade sede dos encarnados.
Ainda não há decisão e a instrução foi adiada sem nova data. Só nas próximas semanas é que se sabe onde serão dirimidos os argumentos de defesa de Francisco J. Marques, acusado de seis crimes de violação de correspondência ou de telecomunicações, um crime de acesso indevido, para além de ofensa a pessoa coletiva. Júlio Magalhães e Diogo Faria também são acusados dos mesmos crimes.