Toni festeja esta quinta-feira 75 anos e festeja-o num almoço com vários convidados em Lisboa, como Humberto Coelho, Fernando Santos, Jesualdo Ferreira, António Simões ou o recém-empossado presidente do Benfica.
Rui Costa disse que «não podia faltar». «Podia dizer que o Toni é muito importante para o Benfica, mas é uma grande figura do desporto nacional, foi sempre um grande senhor. Dentro da casa o mister é um dos nossos, mas foi sempre um exemplo para o futebol nacional», disse.
«Como era enquanto treinador? Chato, muito chato (risos), mas muito humano, com uma grande ligação com os jogadores, penso que esse é um fator importante numa equipa. Ótimo taticamente, os resultados falam por si, mas tinha uma vertente humano por ter estado no campo. Dificilmente conheço algum colega que possa dizer mal do Toni enquanto treinador ou pessoa», completou.
Ligação: «Uma relação enquanto jogador-treinador, cheguei jovem às mãos dele, é ele que me dá a titularidade real no Benfica. Depois ficou uma relação que continua a durar – eu já não jogo, ele já não treina e a ligação fica.»
Falam muito sobre o 6-3? [Rui Costa ficou no banco e só jogou 20 minutos nesse jogo em Alvalade em 1994, Toni declarou que o jogador nunca o perdoou]. «Ah, brincamos muito quando nos vemos. Nunca o culpei, o Benfica ganhou esse jogo, prova que quem estava certo era ele. A razão da nossa brincadeira com o 6-3, para além da minha mágoa é: eu ganho a titularidade com ele em 92/93 e até me ir embora para Itália, no final de 1994, só houve um em que fui para o banco com ele, exatamente aquele, mas ele é que estava certo. Naquele momento, ainda mais um derby, eu já era titularíssimo, faltar a esse jogo foi uma mágoa para mim. Hoje já falamos com espírito de brincadeira. Fui aquecer logo no primeiro minuto, mas os meus colegas fizeram um jogo brilhante, ganhámos, fomos campeões, por isso não tinha razão um miúdo de 21 anos, tinha razão o treinador que tinha muita sabedoria», fechou.