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“A arruaça e o desrespeito ainda compensam e pagam dividendos”

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Os comandados de Nélson Veríssimo tornam hoje a entrar em campo focados em voltar aos triunfos. Regressar de Tondela com os três pontos é o objetivo. Entretanto, tivemos vários bons resultados no fim de semana e constatámos mais dois exemplos gritantes da disparidade de critérios de arbitragem no futebol português.

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Nélson Veríssimo, referindo-se à abordagem benfiquista à partida desta noite em Tondela, foi taxativo: “A resposta que temos de dar é ganhar.” O nosso treinador considera que “temos de melhorar” e acrescentou: “Sabemos o que é preciso fazer para isso acontecer e chegar a Tondela para dar uma resposta positiva. E uma resposta positiva é ganhar o jogo.”

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Sobre a preparação para o embate, Veríssimo revelou que sentiu, na equipa, “uma grande vontade de dar essa resposta no jogo com o Tondela, em termos de qualidade, mas acima de tudo na procura dos três pontos, que nesta fase é o mais importante”.

O momento da equipa não é positivo e tal tem de ser alterado: “Os jogadores, treinadores e toda a estrutura sabem a dimensão do clube que representam, e essa dimensão não é compatível com os últimos resultados. Há que assumir isso e aceitar essa responsabilidade. Sabemos que o único caminho é ganhar.”

Veríssimo abordou ainda a questão das más arbitragens: “Não justificam tudo, mas contribuem para a situação. Olhando para as decisões das equipas de arbitragem desde a minha entrada aqui, no jogo com o FC Porto, tivemos algumas situações que nos causam alguma apreensão.”

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A nossa equipa feminina de futebol deu, ontem, um passo importante para a conquista do almejado bicampeonato, ao vencer, por 0-1, na visita ao Sporting (primeiro golo de águia ao peito da recém-chegada Jéssica Silva). Longe de decidido – afinal ainda se disputa a primeira volta da fase de apuramento do campeão – não deixa de ser importante termos obtido uma vitória no campo de um dos adversários na luta pelo título. Com cinco jornadas realizadas, lideramos a classificação com três pontos de avanço do Famalicão e seis do Sporting.

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Nas camadas jovens, depois de, na sexta-feira, a Equipa B ter empatado com um dos candidatos à subida, o Casa Pia, e assim permanecer da liderança da II Liga, ontem foi a vez de os Sub-23 entrarem em ação, logrando um triunfo ante o Braga e, com esse resultado, manter-se no primeiro posto da classificação. Os Sub-17 e os Sub-15 também venceram os seus jogos.

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Relativamente às restantes modalidades, é nosso dever e orgulho congratular os nossos atletas André Sousa e Afonso Jesus por terem contribuído para que Portugal se tenha sagrado novamente campeão europeu de futsal (e também dirigir uma palavra de apreço a Robinho e Chishkala por terem chegado à final ao serviço da Rússia).

Destacamos também, entre muitas vitórias, o duplo triunfo, no voleibol, ante Sporting e SC Espinho e, no futsal feminino, os três pontos conquistados na deslocação ao Nun’Álvares, o segundo classificado.

Evocamos ainda os títulos ganhos nas camadas jovens. Masculinos: Campeonato Nacional Sub-18 de atletismo em pista coberta; Campeonato Distrital Sub-19 de hóquei em patins; Campeonato Distrital Sub-16 de basquetebol. Femininos: Campeonato Distrital Sub-15 de futsal; Campeonato Regional de Cadetes no voleibol. E nota para o nosso atleta Rui Coelho, que se sagrou campeão nacional de marcha em estrada (20 km).

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Por fim, no futebol português, a arruaça e o desrespeito ainda compensam e pagam dividendos. Tanto no jogo do FC Porto como no do Sporting nesta jornada assistimos a comportamentos reprováveis de jogadores de ambos os clubes, beneficiando estes, de parte dos árbitros, de uma margem de tolerância inimaginável para quem constata, semana após semana, o zelo com que os nossos jogadores e equipa técnica são impedidos de se manifestarem.

Não é preciso recuar muito no tempo para encontrarmos exemplos: alguém do Benfica no banco levantar-se e dizer “isto é queimar tempo” resultou em expulsão, ou o amarelo a Vertonghen, capitão na partida, por se dirigir ao árbitro após o incompreensível lance anulado que nos impediu de chegar à vantagem ante o Gil Vicente.

O Benfica tem procurado contribuir para o melhor ambiente possível no futebol português, sem que lhe seja retribuído o devido respeito, enquanto outros teimam em chafurdar na lama continuada e impunemente, para mais beneficiados pela arbitragem, o que nos obriga a repensar a postura que deveremos adotar.

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