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Federação Portuguesa de Futebol preparava-se para a golpada

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Fernando Gomes estava a preparar-se para tentar ficar no poder da Federação Portuguesa de Futebol mas foi apanhado. Como está em final de mandato, queria mudar a lei da limitação de mandatos para continuar a atribuir títulos a quem quisesse. A lei é clara.

«Estabelece-se uma regra geral para a renovação dos mandatos dos titulares dos vários órgãos federativos, de acordo com a qual ninguém pode exercer mais do que três mandatos seguidos num mesmo órgão de uma federação desportiva, salvo se, à data da entrada em vigor do presente decreto-lei, tiverem cumprido ou estiverem a cumprir, pelo menos, o terceiro mandato consecutivo, circunstância em que podem ser eleitos para mais um mandato consecutivo», lê-se no documento.

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A golpada estava a ser preparada por Fernando Gomes e Tiago Craveiro que nos bastidores, confidenciavam que Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, quando em março o presidente da UEFA, Ceferin, viesse a cerimónia sobre lançamento da candidatura de Portugal e Espanha ao mundial 2030, iam patrocinar o fim da limitação de mandatos. O argumento era os ganhos do processo e com isso poder justificar a continuidade de Fernando Gomes à frente da Federação.

Pior para o futebol nacional não existiria. Era continuar o estado degradante da arbitragem, justiça desportiva e disciplina. Fernando Gomes, Fontelas, Artur Soares Dias e super dragões/ultras Portugal continuariam a mandar a seu belo prazer.

Há uma petição que passou as 7500 assinaturas(ver e assinar aqui) que demonstram o desagrado evidente de que Fernando Gomes está a mais no futebol nacional.

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João Varandas Fernandes, médico e antigo vice-presidente do Benfica, comentou o golpe e não deixa margem para dúvidas: «A tentativa que pode existir em alterar o regime jurídico das Federações desportivas, para acabar com a regulamentação que estabelece a limitação de três mandatos aos seus Presidentes, passando cada Federação a decidir por si, constituiria um retrocesso inaceitável.
A não limitação de mandatos permitiria a manutenção dos presidentes das federações, para além deste último mandato», o que, considera, «para o futebol português seria muito mau, apesar da avaliação do trabalho da atual direção, ser claramente positivo no campo desportivo».

Isto porque «a emergência de novas lideranças e novos rostos, torna-se imprescindível, não é reconhecível eternizar a situação presente no futebol português».

Foram apanhados. Exige-se mudança na Federação Portuguesa de Futebol, para acabar com os Fernandos Gomes, os Craveiros e os Sobrais. Estão a prejudicar o futebol em Portugal.

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