O juiz Carlos Alexandre pronunciou, esta segunda-feira, o diretor de comunicação do FC Porto e arguido também no caso de violência doméstica, Francisco J. Marques, assim como o jornalista Júlio Magalhães, antigo diretor do Porto Canal, além do comentador Diogo Faria, por crimes de violação de correspondência e ofensa a pessoa coletiva, no âmbito do chamado caso dos emails do Benfica.
O arguido também no caso de violência doméstica, Francisco J. Marques divulgou, em direto, durante 20 emissões, correspondência eletrónica trocada entre dirigentes do Benfica. O responsável do FC Porto garantia no Porto Canal que tinha recebido os documentos de fonte anónima, e também sem qualquer contrapartida.
O Benfica decidiu então acusar vários responsáveis do FC Porto e do Porto Canal, como são os casos de Francisco J. Marques, Diogo Faria e Júlio Magalhães. A acusação recaiu ainda no presidente e em dois administradores da SAD azul e branca, Jorge Nuno Pinto da Costa, Adelino Caldeira e Fernando Gomes.
Na sequência do mesmo caso o Benfica acabou por mover uma ação direta contra o FC Porto, num processo cível em que exigia uma indemnização de 17,7 milhões de euros. Os dragões foram condenados ao pagamento de dois milhões de euros, mas o processo foi para recurso.