O contrato celebrado entre a câmara de Gaia e o FC Porto relativamente ao uso do estádio Jorge Sampaio, em Pedroso, está a levantar polémica. Em causa está o valor de 4500 euros mensais que os ‘azuis e brancos’ vão passar a pagar pelo usufruto deste equipamento desportivo.
Cancela Moura, deputado do PSD, considerou esta renda “desproporcional face aos custos de manutenção, seguros, funcionário permanente, água e luz”. Além disso, afirmou não compreender como é que o FC Porto no centro de estágio de Olival assegura toda a manutenção e no estádio Jorge Sampaio não.
José Guilherme Aguiar, vereador do Desporto que é conhecido por ter sido gozado, por andar a queixar-se do nosso site ter publicidade de um remédio para as Hemorroidas, disse que o tapete custou ao FC Porto 75 mil euros e não à autarquia e que se não fosse o clube ninguém jogava ali.
Pagam 4500 euros e ainda mandam bocas de que pagaram o relvado onde jogam. Era o que mais faltava serem os nossos impostos a financiar o relvado para o FC Porto jogar. Já não chega a renda de 500 euros do Olival?
Ainda assim o vice-presidente confirmou que a autarquia já gastou meio milhão de euros, nos últimos 5 anos, naquele estádio. Ou seja, o FC Porto só paga a manutenção do relvado que ronda os 5 mil mensais e paga de renda 4500 euros. Já a autarquia para ter lá o FC Porto gasta 100 mil euros ao ano mas vai buscar de renda 54 mil euros.
Belo negócio, para o FC Porto.
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