Chelsea, Manchester United e Bayern Munique. Nenhum destes clubes está na disposição de pagar a pronto, mesmo com a possibilidade de recorrerem ao mecanismo factoring – os 75 milhões de euros que constam na atual cláusula de rescisão de Diogo Costa.
Face à ausências de propostas elevadas, o FC Porto vai ter de assumir o risco de no segundo semestre do Exercício e Contas referente a 2022/2023 haver prejuízo. É uma mudança de paradigma, isto depois de Fernando Gomes ter vindo a público revelar que o FC Porto teria obrigatoriamente de fazer 50 milhões de euros em mais-valias até sexta-feira.
Nem Jorge Mendes, agente de Diogo Costa e mandatado por Pinto da Costa para transferir o jogador para a Premier League, conseguiu até à data convencer tanto o Manchester United, o Chelsea e o Bayern Munique a depositarem de uma assentada 75 milhões de euros nos cofres portistas.
No primeiro semestre da época que findou agora, os dragões apresentaram já um prejuízo de 9,891 milhões de euros, daí que não possam ir além de um montante deficitário em 2022/2023 de 45 milhões de euros no total.
Não restam dúvidas, portanto, que os responsáveis azuis e brancos terão de engendrar um plano financeiro que lhe permita não ultrapassar a linha traçada pela UEFA, sob pena de sofrer graves consequências, que, dependendo dos montantes em causa, pode implicar mais do que uma simples multa.
Sempre podem mandar um avião ao Conceição a dizer que está tudo tranquilo.
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