A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou esta sexta-feira que os autos apresentados no caso que envolve César Boaventura, Benfica e Sporting foram arquivados, pela inexistência de «indícios da prática de qualquer ilícito». A decisão foi tornada pública após o consenso na Comissão de Instrutores da Liga.
De lembrar que este processo, instaurado em junho de 2018, envolve Benfica e Sporting, enquanto alegados promotores de resultados combinados. Em causa estão três partidas: Rio Ave-Benfica (31.ª jornada de 15/16); Marítimo-Benfica (33.ª jornada de 15/16), Rio Ave-Benfica (32.ª jornada de 16/17); Boavista-Benfica (34.ª jornada de 16/17).
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A Comissão de Instrutores da Liga esclarece – em adição ao já decidido pelo Ministério Público em março de 2023 – que o caso foi arquivado, «por força da insuficiência de indícios de que César Boaventura tenha agido a mando e no interesse da Benfica SAD». Em simultâneo, lê-se, ficou por provar que o empresário atuasse como «dirigente, representante, funcionário ou demais agente desportivo» vinculado ao clube.
«Não existem indícios suficientes de que clube, ou alguém a seu mando, tenha proposto o pagamento de quantias a jogadores para a obtenção de resultado de vitória ou empate. [Quanto aos jogadores visados] Não há indícios de que tenham aceitado qualquer vantagem para falsear a verdade desportiva», lê-se no comunicado da FPF.