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MP quer prisão efetiva para Macaco por agredir adeptos do Benfica

A magistrada garantiu que os arguidos agiram “em coautoria e em comunhão de esforços” e apontou para “a gravidade dos factos, o tumulto criado e o número de intervenientes”

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Nas alegações finais, no Tribunal do Bolhão, no Porto, o Ministério Público pediu a condenação de todos os arguidos. Algumas das quais penas efetivas de prisão, casos de Fernando Madureira e Hugo Carneiro, conhecido por Polaco. Fernando Madureira e Polaco, refira-se, estão em prisão preventiva no âmbito da Operação Pretoriano.

A magistrada sustentou que os arguidos agiram “em coautoria e em comunhão de esforços”, sublinhando “a gravidade dos factos, o tumulto criado e o número de intervenientes” na rixa, que, refere a acusação do MP, envolveu o arremesso de pedras e de tochas contra os agentes policiais, que protegiam os adeptos do Benfica que chegavam à estação de Metro do Dragão, para assistirem ao jogo de hóquei em patins, em abril de 2018, no Pavilhão Dragão Caixa.

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Para a procuradora do MP, os testemunhos dos agentes da PSP e as imagens de videovigilância “desmentem” as versões apresentadas em julgamento por Fernando Madureira e por outros três arguidos – cinco mantiveram-se em silêncio -, segundo as quais nada tiveram a ver com a rixa, pois estavam a distribuir bilhetes quando se aperceberam “da confusão instalada junto ao metro”.

O MP frisa que as testemunhas colocaram “todos os arguidos” no local da contenda, lembrando que um dos agentes policiais foi atingido na face por uma pedra arremessada pelo grupo.

A leitura da sentença ficou marcada para 23 de maio, às 09h30.

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