Em entrevista à La Nueva Radio Suárez, uma rádio de Coronel Suárez, cidade na Argentina que o viu nascer e crescer para o futebol, o extremo fez um balanço positivo dos primeiros seis meses nos encarnados. «O Benfica é um grande clube, é o maior do país. Depois há outras equipas, mas tendo em conta os títulos e como se destaca a nível europeu, com participações muito importantes, é o mais relevante. Estou muito feliz com a forma como me receberam, cheguei e adaptei-me muito rapidamente ao grupo e às pessoas. Agora estou a descansar um pouco para voltar a estar a cem por cento quando começar a pré-época», destacou.
Para a sua adaptação, muito contribuíram os compatriotas Di María e Otamendi. «Desde o primeiro momento, deram-me confiança e fizeram-me sentir como um deles. Isso demonstra a humildade que têm para connosco, tanto para o Gianluca Prestianni como para mim, pois somos dois rapazes que estão a disputar os seus primeiros jogos na Europa. Dão-nos muitos conselhos e tentamos seguir os seus passos, porque são grandes jogadores, com uma longa carreira e que já passaram por muita coisa. Eles estão a corrigir o nosso caminho para que possamos ter uma boa carreira», sublinhou.
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E que diferenças são essas, entre o futebol português e o argentino? «No nosso país é mais dinâmico, mais físico, qualquer equipa pode enfrentar as grandes equipas em qualquer campo. Em Portugal, as equipas de topo são respeitadas pelas restantes, que acabam por jogar de forma diferente, esperam (jogam) um pouco mais atrás. É um desporto mais tático do que qualquer outra coisa, são todos bons tecnicamente e a diferença para mim está na dinâmica.»
Por fim, Rollheiser deixou palavras sobre a seleção Argentina, que vê como candidata à conquista da Copa América, «sobretudo pela forma como tem jogado e pelos títulos que conquistou nos últimos anos», admitindo que «seria um sonho ser convocado no futuro».