Um bom presidente é aquele que sai a defender o seu treinador. Um presidente que diz que foi para a guerra mas nunca saiu do sitio, manda os outros passarem a mensagem.
Vou recordar o que disse o presidente do Sporting na apresentação do treinador:
«Hoje aqui estamos e, quase cinco anos depois, posso dizer que temos o mesmo sentimento que tinha exatamente nesta sala. Disse-o na altura, hoje sinto o mesmo: tenho muito poucas dúvidas de que João Pereira estará dentro de quatro ou cinco anos num dos clubes mais poderosos da Europa
Vai encontrar um grupo de jogadores fabuloso, um capitão fabuloso, um staff fabuloso e, sobretudo, vai encontrar um Sporting que o vai proteger e permitir que cresça enquanto treinador. Por seu turno, o Sporting vai encontrar um treinador que vai continuar a fazer o clube crescer»
Nesta última semana, o Record tem feito de meio de comunicação para pressionar as arbitragens. Nem em Turim, houve tanta capa sobre a arbitragem como um jogo perdido com o Santa Clara. Chegaram ao ponto de dizer, que o árbitro foi para a jarra, quando este se manteve nomeado. Exclusivos falsos e condicionamentos que lembram as invasões ao centro de treinos da Maia, foi o que fizeram.
O Sporting volta a perder, novamente sem erros de arbitragem, com um avançado que começou a cair na área como o Taremi, e a capa do jornal oficioso do Sporting é: “Erro de casting?”
Passámos de fomentar ódio e pressionar a arbitragem, para começar a queimar o treinador. Varandas como presidente que muitos dos rivais elogiam, deveria dar a cara e fazer aquilo que prometeu na apresentação, que é defender o seu treinador apontando o dedo ao Record. Será que o vai fazer? É obvio que não porque a mensagem vem de dentro.
O João Pereira que se ponha esperto. Pior que as vestes de imparcial é ter um diretor que odeia o clube do coração do João e azia facilmente quando o seu clube não ganha.
