Ainda não entendi como é que o canal 11 não fez uma proposta ao grande sábio que é André Pipa. Tem todos os requisitos para lá estar, o principal, ser lagarto. Hoje na sua cronica da bola, deu mais um “tirinho” na sua inteligência. Não é que nos ofenda, porque os jogadores do Benfica já estão num clube de topo. Mas é para você ver a azia que paira em algumas redacções.
Como o seu Sporting não luta para nada e foi goleado por 5-0 na supertaça, a análise do clássico de sábado recai sobre quais os jogadores que entravam numa equipa de topo europeu. Criticou a qualidade do futebol em Portugal e que só Alex Telles teria lugar num clube top europeu. Mais umas linhas abaixo chegou a dizer que talvez Danilo ou Grimaldo também entrariam.
Ainda bem que os jogadores do Benfica não têm qualidade para entrar num clube top. Ainda bem porque é sinal que vamos conseguir manter os jogadores que deram 5 ao seu Sporting. Sejamos sérios, este André Pipa é o mesmo que via o Bruno Fernandes a sair primeiro que o Félix e que o jogador do Benfica não passava de uma jovem promessa. Que ninguém iria dar 120 milhões por ele. Eis o que disse na altura.
“Cem milhões, não sei se alguém dará por algum deles, como o Paris Saint-Germain, por exemplo, deu sem pestanejar pelo fabuloso [Kyllian] Mbappé, ou como o Barcelona pelos bem menos fabulosos Philippe Coutinho e Dembelé. Conta-se pelos dedos os jogadores alegadamente na ‘mira’ de todos os grandes [campeonatos] Europeus que saíram efetivamente pela cláusula. Tanto [João] Félix como Bruno Fernandes serão vendidos acima dos 50/60 milhões (mais um tanto em variáveis) – o que, por si só, é uma verdadeira fortuna”.
Sobre qual dos dois portugueses poderá ser transferido em primeiro lugar, André Pipa, afirma que “a lógica aponta para que seja Bruno Fernandes”, porque “além de ser mais velho, é um jogador já ‘feito’ e confirmado”, pois não se deve “esquecer os cinco anos que jogou – e bem – em Itália”.
Em relação ao avançado das ‘águias’, o jornalista assume que [João] “Félix é uma promessa vistosíssima, mas ainda uma promessa – ninguém pode garantir que já está preparado para sair”, recordando o “exemplo de outras promessas que iam ser isto e aquilo e a quem a vida não correu tão bem como se esperava. Há um tempo para tudo e por vezes é muito perigoso queimar etapas”, sublinha.