Nem os auditores vão na conversa das melhores contas do clube
Os auditores da Ernst & Young, empresa que faz a auditoria aos relatórios e contas do FC Porto, deixaram uma nota importante no documento e intitulam-na de «Incerteza material relacionada com a continuidade», pois destaca o facto de «o passivo corrente ser superior ao ativo corrente em 176 milhões de euros» no documento relativo ao primeiro semestre de 2023/24.
Eis a nota na sua íntegra: «Na sequência de prejuízos incorridos, em 31 de dezembro de 2023, o capital próprio encontra-se negativo e o passivo corrente é superior ao ativo corrente em 176 milhões de euros. Estas condições indicam que existe uma incerteza material que pode colocar dúvidas significativas sobre a capacidade do Grupo em se manter em continuidade. Não obstante, tal como mencionado nas notas 2 e 3, as demonstrações financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações, prevendo-se a manutenção do apoio financeiro das instituições financeiras e outras entidades financiadoras, nomeadamente através da renovação e/ou reforço das linhas de crédito existentes, bem como o sucesso futuro das operações de alienação de direitos de inscrição desportiva de jogadores, tal como previsto nos orçamentos de exploração e tesouraria, o qual é essencial para o equilíbrio económico e financeiro do Grupo e para o cumprimento dos compromissos financeiros e regulatórios assumidos. A nossa conclusão não é modificada em relação a esta matéria.»
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