Advertisement

Autocarros vandalizados em Pombal com GNR a assistir por serem poucos elementos

Fernando Albuquerque, presidente da Casa do Benfica de Viseu, encontrava-se dentro de um dos autocarros vandalizados na estação de serviço de Pombal, no sábado, após o clássico, e conta o que se viveu naquela altura.

“Saímos de Lisboa pela A8 e entrámos na A1 em Leiria. Eram cerca de duas da manhã, quando parámos, pois algumas pessoas precisavam de ir à casa de banho. Havia a informação que apenas não deveríamos parar na estação de serviço de Santarém, mas fomos surpreendidos com a chegada de uma viatura de nove lugares com pessoas de escuro, de cara tapada, armadas com bastões, soqueiras e que decidiram ainda usar extintores para destruir o autocarro”, relatou, dando conta dos danos causados.

Advertisement

“Percebemos que havia perigo e começámos a entrar, apenas o nosso motorista não se encontrava ali e acabou por ter de fugir no outro autocarro. Nós tínhamos uma pessoa habilitada para conduzir autocarros e fugimos numa situação de pânico. Havia mulheres e crianças. Saímos depois em Soure, onde estiveram duas ambulâncias a prestar assistência. Um jovem de 14 anos teve mesmo de ser suturado na face, além de que regressámos com as janelas todas destruídas”.

Fernando Albuquerque lamenta ainda a “inércia das forças de segurança”. “Na estação de serviço de Pombal estava apenas um carro da GNR, mas nada fizeram. Inadmissível. Possivelmente, também ficaram com medo, assustados”, critica.

Advertisement
Comentários

Botão Voltar ao Topo
A semana dos recados