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News Benfica: Assembleia Geral

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Amanhã decorrerá a Assembleia Geral ordinária do Sport Lisboa e Benfica que terá como ponto único apreciar e votar o relatório de gestão, as contas do exercício de 2019/20 e demais documentos de prestação de contas.

Os moldes de funcionamento são, à semelhança da última Assembleia Geral realizada, significativamente condicionados pela pandemia, respeitando escrupulosamente as recomendações da Direção-Geral da Saúde.

Após um período em que o relatório esteve disponível para consulta e durante o qual os Sócios do Clube tiveram a oportunidade de colocar questões, seguir-se-ão as respostas. Amanhã, das 14h30 às 22h00, nas instalações do Estádio, decorrerá a votação.

Num exercício fortemente marcado pela pandemia, cuja principal consequência incidiu na atividade desportiva, com a interrupção abrupta, e posterior cancelamento, de quase todas as competições, o Sport Lisboa e Benfica, não obstante o enorme impacto da quebra de atividade económica, voltou a apresentar lucro.

O resultado positivo de quase 27 milhões de euros foi fortemente influenciado pelos lucros da SAD. Tratou-se do segundo melhor desempenho dos últimos sete anos, um período que apresenta resultados acumulados positivos de 137,8 milhões de euros, o que permitiu fortalecer os fundos patrimoniais do Clube, agora valorizados em 31,9 milhões de euros (verificou-se um aumento do ativo de 25,6% e uma redução do passivo de 2,7%).

Analisando as contas do Clube apenas, isto é, sem o efeito dos resultados das participadas, nomeadamente as que têm maior volume de negócio, como a SAD, a Benfica Estádio e a BTV, verificamos que o lucro ascendeu a 4,4 milhões de euros. Realce-se que o Clube, sem influência das participadas, apresenta lucro há dez exercícios consecutivos.

A nível das receitas, o destaque vai para o crescimento das quotizações pelo sétimo ano consecutivo, atingindo, em 2019/20, 17,2 milhões de euros, um novo recorde. Saliente-se que esta trajetória ascendente das receitas de quotização se verifica sem que tenha havido qualquer aumento do valor da quota, resultando antes do crescimento do número de sócios pagantes.

Um dado muito relevante na apreciação destas contas está diretamente relacionado com a pandemia. Por um lado, as receitas foram extremamente afetadas no último trimestre do exercício. Por outro, os custos, que já se antevia que crescessem devido ao maior investimento nas modalidades, futebol feminino e estrutura operacional ligada ao futebol de formação, mantiveram-se quase inalterados até final do ano, visto que o Clube optou por não recorrer ao layoff.

Foi ao nível das receitas de merchandising que mais se sentiram os efeitos da pandemia. Até final de março, verificava-se um crescimento de 39,5% comparativamente ao período homólogo do exercício anterior. Porém, no último trimestre assistiu-se uma quebra de 90%, resultando num decréscimo de 15% face ao ano anterior. Este fenómeno ocorreu também com as receitas de publicidade e patrocínios e com as de inscrições e mensalidades (futebol de iniciação, modalidades, piscinas).

Estes efeitos foram compensados pelo crescimento de quase 40% das receitas de royalties, uma consequência de uma medida histórica e que fortaleceu significativamente o Clube: a passagem da Benfica Estádio e da BTV, a 100%, para a esfera do Sport Lisboa e Benfica.

P.S. Ontem, às 19 horas, Jorge Jesus concedeu uma entrevista muito interessante a Cristina Ferreira, na TVI, em que ficámos a conhecer um pouco mais do lado pessoal do nosso treinador e na qual reiterou a enorme ambição por voltar a conquistar títulos ao serviço do Benfica e reconheceu que o Clube tem “condições de trabalho únicas no mundo”. Um elogio consensual a todos os profissionais que ao longo dos últimos anos têm passado pelo nosso Clube e é motivo de orgulho pela obra feita.

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