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Rui Gomes Da Silva : "ninguém tem, como nós, O COLINHO DOS ADEPTOS."

O ‘colinho dos adeptos’

SER do Benfica – perdoem-me a repetição de um lugar tão comum quanto verdadeiro traduz-se numa relação de pertença a um imaginário feito de mística e de união, Impossível de ser igualado, por que, de facto, não tem igual. E Isso é o que destrói e gera a inveja dos nossos adversários. Em cada declaração, em cada ato, em cada pensamento, em cada omissão, só se desassossegam cume por causa do BENFICA.
Podem, lá no seu intimo, perder, o que não suportam é ver o BENFICA ganhar.
O BENFICA é a medida de todas as suas preocupações, o limite onde esbarra toda a sua inveja, o obstáculo que a cada um dos que não tem a graça de ser do BENFICA – recorda a sua pequenez,
Foi isso que aconteceu no passado sábado, no jogo contra o Moreirense, como exemplo de uma grandeza e de um voluntarismo Inigualável… À BENFICA!
A má sorte, aos sucessivos desencontros com o ultrapassar da linha de golo, ao azar que teimava em não se deixar vencer, a equipa respondeu com a audácia de quem acreditava ser possível virar o destino.
E, se a equipa acreditava, mais de 43 mil adeptos, na LUZ, quiseram ver isso ser transformado em vitória.
Vitória, não de Rui, mas de todos nós:
Porque, tanto cada Jogador, como Treinador, como a equipa técnica, como a Direção, como cada um dos adeptos presentes na Luz queria vencer este jogo. Como quererá vencer todos os que aí vêm.
O BENFICA sofreu um golo ao minuto 29? Os adeptos responderam com uma salva de palmas… não de festejo, mas de incentivo! À BENFICA.
De facto, «grande, incomparável, extraordinária massa associativa»!
O BENFICA perdia ao intervalo? Os adeptos receberam a equipa para a segunda parte com nova salva de palmas:
O tempo esgotava-se, com perdas de tempo vergonhosas? Os adeptos entoavam cânticos de apoio à equipa!
Conseguimos empatar e virar o resultado a nosso favor? O público continuava a apoiar. sem qualquer desistência!
Um fora de jogo não assinalado, do tamanho dos Clérigos, serviu para que o Moreirense empatasse a pouquíssimos minutos do fim? Nem um esmorecimento nas bancadas, correspondendo à força de cada um dos jogadores, como cada um dos adeptos colado à BTV, porque todos acreditámos que seria possível voltar a escrever direito por linhas tortas.
Mais de 43 mil na Luz! Mais de um milhão na televisão! Mais de seis milhões no país! Catorze milhões espalhados pelo Mundo. O que nos orgulha e o que lhes dói. Uma força feita de um destino que vive, desde a nossa fundação, de mãos dadas com a palavra vitória, Sendo sempre grandes! Ao contrário de outros, onde nem as vitórias – sim, nós sabemos como elas foram conseguidas anos a fio – os fazem passar do lugar de onde nunca conseguiram sair.
Ou, por muito que isto lhes custe porque (mesmo a ganhar, ouvem tantos assobios), ninguém tem, como nós, O COLINHO DOS ADEPTOS.

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O Benfica é nosso

Por muito que isso custe aos nossos adversários – como bem se cantou na Luz, no passado sábado – O BENFICA É NOSSO, O BENFICA É NOSSO E HÁ-DE SER, O BENFICA É NOSSO… ATÉ MORRER.
Se tenho certeza absoluta, no que se refere ao BENFICA, é que nunca – ouviram, adeptos de outras cores??? – nunca, em qualquer Momento da sua vida, será possível encontrar no BENFICA soluções societárias que não sejam detidas, em maioria, pelo SPORT LISBOA E BENFICA.
Porque essa foi a razão de ser da nossa fundação, do nosso crescimento, enquanto clube, da nossa consolidação, enquanto emblema de dimensão à escala mundial, da nossa grandeza.
No BENFICA nunca se ouvirá falar em maiorias de SAD passíveis de poderem vir a ser detidas por outras entidades que não o BENFICA.
Outros, a curto prazo (espero poder dizer que me enganei, para bem dos adeptos desses clubes), enveredarão por soluções societárias que farão com que percam o controle do clube, com a conivência de quem se candidatou contra essa mesma possibilidade. distanciando-se, os emblemas em causa, da razão da sua existência.
Soluções de sociedades desportivas, em qualquer das suas versões jurídicas, servem ao enquadramento legal de uma nova realidade, mas não são compatíveis com esta relação identitária de cada um dos sócios com o BENFICA.
Servem para responsabilizar por loucuras, mas não podem servir para agrilhoar a vontade de cada um dos sócios do BENFICA.
Servem para definir as regras do negócio do futebol, enquanto realidade societária, mas não sentirão, nunca, para cerceara liberdade de, em cada momento, a vontade de o BENFICA ser nosso.
Esse, tenho a certeza, é um compromisso para o futuro.
Meu, como de todos os que sabem o que é o BENFICA (o que, no universo dos benfiquistas que conheço. não admite exceções)!!

…mas, acima de tudo, nós é que somos do Benfica!!!

MAS, tão verdadeira como a afirmação «O BENFICA É NOSSO», será, por certo. o facto contido na declaração «EU SOU DO BENFICA».
Eu, como todos nós.
Porque, o BENFICA, de facto, não nos pertence, somos nós que pertencemos ao BENFICA!
Ai reside a diferença.
Não nascemos em berço de ouro, nem temos a grandeza construída em cima de acusações de escândalos desportivos.
Às escutas e à corrupção – que valeram, todo o tipo de títulos – respondem-nos com uns minutos dados a mais num jogo de um campeonato que… perdemos!!!
Podemos, por isso, ter orgulho nesta relação de pertença, nesta validação moral de quem não confunde vitórias com compras, de quem não confunde títulos com quinhentinhos, de quem não confunde conquistas com corrupção.
Começa da mesma maneira (por c) e tem acabado da mestra maneira (em festa), mas nunca será tarde para, em Portugal, como em tantos outros países do Mundo, no desporto, corrupção poder vir a rimar com prisão!
Tenho, por isso, orgulho em ser do BENFICA.
Mais do que a BENFICA É NOSSO, porque nunca deixará de o ser, EU É QUE SOU DO BENFICA.
Eu… como todos… os do BENFICA.
E ISSO ME ENVAIDECE!!!

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OPINIÃO
SE EU FOSSE..

o João Gabriel

ESTARIA de bem com a minha consciência, enquanto adepto e sócio do BENFICA… pela forma como me disponibilizei, a defender a honra de todos nós. Estaria de bem com a minha consciência, enquanto responsável máximo pela comunicação do BENFICA… pela forma profissional como tinha sabido transmitir a indignação por tanta barbaridade dita contra todas nós. Estaria de bem com a minha consciência, enquanto adepto e sócio do BENFICA… pela forma como deixei bem expresso que, contra nós. afinal, não podem dizer tudo.
Estaria de bem com a minha consciência, enquanto profissional do BENFICA… pela força moral pela disponibilidade intelectual, pela vontade determinada de não deixar que a grandeza do BENFICA seja amesquinhada na praça pública. Estaria de bem com a minha consciência, quer enquanto adepto e sócio do BENFICA, quer enquanto profissional do BENFICA… pela atitude de coragem em dar a cara pelo BENFICA, quando isso é cada vez mais raro. Estaria de bem com a minha consciência porque, apesar de profissional me sentiria tanto adepto e sócio do BENFICA como todos aqueles que -sem as limitações profissionais- sentem o BENFICA… não como seu, mas como sendo, eles, do BENFICA!

… eliminado pelo CSKA

TAMBÉM me queixaria da arbitragem, mesmos se ela não fosse responsável pelo que aconteceu em Moscovo. Também reclamava de bola na mão no primeiro golo deles (e não mão na bola involuntária e deixada colada ao corpo) porque, assim, disfarçaria os meus erros, os meus medos, as minhas eternas fraquezas psicológicas. Também me queixaria de um golo mal anulado, por a bola ter passado a linha de fundo, porque, assim, ninguém discutiria a opção técnica de ter deixado de fora, durante 2/3 do jogo, o ponta-de-Lança mais produtivo da equipa. Também tentava disfarçar os erros de gestão com os pretensos erros de arbitragem, porque, enquanto falam disso, posso continuar a fazer de conta que percebo de futebol. Também… tudo, porque, condicionando a discussão, impediria a comunicação social de falar sobre os meus erros, opções, medos e fraquezas me têm acompanhado toda a vida. Também… tudo, ainda, porque assim, podia brilhar a grande altura, dando a ideia que Inventei dinheiro onde só eu já sabia onde o poderia ir buscar.
Ou… se eu – senda sócio desse clube – estivesse na Liga Europa, teria saudade das épocas em que, com muito menos recursos, íamos à Champions.

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