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José Mota revolta-se contra um Sporting beneficiado

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José Mota revoltou-se contra o resultado final promovido pela equipa de arbitragem

 

“A partir dai, há um momento crucial, o golo do Sporting e, posteriormente, uma falta que existe para segundo amarelo para um jogador do Sporting [Hjulmand]. E não sei porquê, ninguém sabe porquê, não é assinalada falta nem é mostrado segundo amarelo. Nós todos percebemos que isto é o nosso futebol. Lamentamos todos os dias que há 3 ou 4 equipas no nosso campeonato, que no final ficam a 30 pontos do quinto… O nosso campeonato não é fraco. Este jogo não foi um jogo fraco. Eu sei que já esta época tive exatamente este tipo de dualidade de critérios. Para perceberem [que o segundo amarelo] era merecido, O o Rúben Amorim ia fazer logo uma alteração para tirar o jogador. Gostava que o jogo tivesse 10 para 10, aí era uma questão de justiça. Nem falo das grandes penalidades, aí já se sabe como é. Quanto mais VAR, menos acertamos.

Fizemos o 2-1, sentimos a dor, a dor que o povo sente quando está a ser sacrificado, fomos à procura e conseguimos o 2-2. Não me recordo do Sporting, a vencer por 2-0, a jogar contra 10, e permitir o empate do adversário. Não me recordo. Isto é de realçar o que o Farense fez. Ainda tivemos uma bola de golo do Zé Luís, que podia e merecia ter feito melhor. Com 2-2, teríamos de ir buscar forças não sei aonde. Mas conseguimos uma forma de estar no jogo, que o Sporting estava mesmo muito preocupado. Só com cruzamentos é que o Sporting estava a conseguir lá chegar. E nós sabemos que os cruzamentos beneficiam sempre mais os defesas. O Sporting não estava a conseguir entrar, estava extremamente difícil e depois, mais uma vez, aquilo que fazem as equipas serem muito diferentes. Mais um golo, mais um penálti e uma vitória para o Sporting. Quero dar os parabéns à minha equipa, pela coragem que teve. Os que os meus jogadores fizeram foi mostrar a mística, a alma do que é sentir ser Farense. Gostei muito da atitude, da coragem, da frontalidade que tiveram, jogando contra um grande adversário.”

  • Que mensagem é que quer passar com os ‘porquês’ de que fala?

“Não quero passar mensagem nenhuma, vocês não precisavam que o treinador viesse aqui explicar. Foi tão evidente, até o treinador adversário reconheceu isso, que naquele momento ia retirar o jogador. Mandou aquecer o (Daniel) Bragança, para fazer isso. Não vale a pena estarmos aqui a falar, a falar de quê? No futebol, somos todos muito inteligentes, há muitos letrados a falarem de futebol à boca cheia. Eu continuo a dizer, e muitas vezes devia estar calado, porque amanhã vão apelidar-me de que falo disto e daquilo. O VAR, supostamente, é para ajudar o árbitro. Eu não percebo. Tomam as decisões, são sempre favoráveis [aos grandes]. No próximo jogo vamos jogar com o Vizela, aí o VAR vai tentar ser exemplar. Mas nestas situações, por que é que prejudicam sempre os mesmos? Por que é que é muito fácil expulsar um jogador do Farense? Por que é que é muito fácil marcar penáltis contra o Farense? Porquê, expliquem-me. E depois, é a tal diferença que existe no final do campeonato entre os grandes e os chamados pequenos. Passa muito por isto. Se não tivermos responsabilidades e comportamentos diferentes, isto vai acentuar-se cada vez mais e os chamados grandes vão continuar a ultrapassar a barreira dos 90, dos 100 pontos e marcarem golos por tudo e por nada. Estou muito triste, porque os meus jogadores deram muito mais e mereciam, mereciam, mereciam outro resultado.”

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