A Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Benfica está em fase de remodelação e Rui Costa, presidente do clube e da firma, projeta mudanças profundas a vários níveis, sendo uma das prioridades o reforço e alargamento da comissão executiva, que conta atualmente com apenas dois nomes: o do próprio Rui Costa e o de Lourenço Pereira Coelho, administrador que tutela o futebol profissional dos encarnados.
Nuno Catarino, com larga experiência ao nível da gestão e consultoria financeira, com posições de topo na empresa McKinsey & Company, é desejado para a área financeira, pelouro que era de Luís Mendes: demitiu-se em junho passado.
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Com formação no Instituto Superior Técnico e MBA pela Harvard Business School, Nuno Catarino é considerado o homem certo para assumir uma pasta fundamental e que foi interinamente entregue a Paulo Alves, um financeiro da estrutura do Benfica, quando Mendes decidiu sair, a poucos dias da realização de uma Assembleia Geral de discussão e votação do orçamento do clube para a temporada 2024/25.
Nuno Catarino não está, ainda, garantido, mas é o nome mais forte, havendo da parte da SAD intenção de resolver a questão de uma forma célere. Outro nome que deve entrar para a estrutura da SAD é o de José Gandarez, atual vice-presidente suplente do clube da Luz e que passará para o Conselho de Administração da SAD.
A comissão executiva da SAD benfiquista perdeu Domingos Soares de Oliveira e depois o sucessor, Luís Mendes, mas nunca houve qualquer entrada. Em 2023, também a administradora Gabriela Rodrigues Martins deixou as funções na sociedade desportiva, contribuindo para o encolher da estrutura. Recentemente, o Benfica perdeu igualmente o diretor jurídico, Gustavo Silva, mais uma situação que, de alguma forma, obriga também a uma reorganização encarnada e da equipa que trabalha em redor de Rui Costa.
O presidente dos encarnados pretende, pois, promover mudanças profundas, que poderão refletir-se em pontos diversos e não apenas em entradas para a comissão executiva da SAD. Estas alterações devem ser em breve comunicadas à Comissão de Mercado dos Valores Mobiliários.
