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Bento Leitão: “O FC Porto praticou concorrência desleal ao usufruir da informação médica privilegiada que retirou dos emails”

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José Bento Leitão, médico do Benfica, foi a última das seis testemunhas arroladas pelos encarnados a prestar depoimento no Palácio da Justiça no Porto e relacionou a divulgação dos emails encarnados no Porto Canal com a performance da equipa profissional na corrida pelo título da época passada.

“A divulgação dos emails coincidiu com um período de instabilidade emocional e, no final, até o treinador Rui Vitória admitiu que isso teve impacto no desempenho da equipa”, afirmou Bento Leitão, durante na 2ª sessão do julgamento em que a formação da Luz reclama 17,8 milhões de euros de indemnização ao FC Porto, para logo de seguida dar um exemplo que constatou: “Apercebi-me, por exemplo, de que o Luisão não estava bem a nível emocional”.

Juiz teve de acalmar os ânimos

Declaração que abriu espaço ao período mais “quente” da sessão, não só pela efémera, mas acesa troca de acusações entre as equipas de advogados do Benfica e do FC Porto, concretamente com argumentos relativos aos outros casos judiciais em que o Benfica está envolvido, mas também pela necessidade que o juiz Paulo Duarte Teixeira sentiu em impor a sua autoridade perante os juristas, bem como a travar por mais do que uma vez o discurso de Bento Leitão.

“Os senhores advogados já terminaram ou tenho de dar um murro na mesa para meter a ordem?”, questionou o magistrado, para instantes depois voltar a usar da sua autoridade e interromper o médico encarnado quando este dizia que “o FC Porto praticou concorrência desleal ao usufruir da informação médica privilegiada que retirou dos emails”.

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