Bruno Lage completou: «E a partir desse jogo [com os dragões], não gostei do rendimento. Não é bem não gostar, a equipa não esteve no seu melhor realmente. E não foi só ele, fomos todos a começar por mim. Aliás, fui o principal a não estar bem. Como tal, entendi no jogo seguinte que a equipa precisava de ter um médio diferente. Estávamos a jogar com Tino e Samaris devido à lesão de Gabriel na época passada na Taça com o Sporting e porque que o Samaris tinha feito então é ele quem começa os três primeiros jogos do campeonato. No jogo com o FC Porto, ao intervalo, senti que tínhamos de fazer uma alteração: tirar um dos médios. E optei por tirar o Samaris e meter o Adel Taarabt, que entrou muito bem. No jogo seguinte, dei continuidade.
O treinador justificou que «depois foi a consequência do rendimento», e lembrou que «Samaris voltou a ter outras oportunidades». «Esteve com o V. Guimarães na Taça da Liga, curiosamente também substituído ao intervalo. E fez mais um outro jogo pelo caminho e também jogou com o Portimonense. Gosto de o ver jogar quando defrontamos uma linha de cinco porque ele tem uma coisa que gosto muito: coloca muito bem a bola nas costas da defesa e em profundidade.»
Em suma, o técnico diz que é uma questão de rendimento até porque, argumenta, «não estando no onze, no banco ou na convocatória um jogador não perde as competências ou as qualidades».