Mais um dia, mais uma truncagem vinda de alguém que diz ser do Benfica. É tudo muito bonito quando se vai para redes sociais ou podcasts dizer que não se quer desestabilizar a equipa nem o treinador. Mas depois, nas entrelinhas — e através dos seus voluntários — seguem-se os ataques constantes. Diretos ou velados, é sempre a mesma lógica do bota-abaixo dirigido.
O caso mais recente? Uma tentativa forçada de descontextualizar declarações de Bruno Lage. Uma frase simples, objetiva e clara: “O que é um criativo para si?”. Não foi “o que é um criativo?”, como tentam vender. Uma diferença que parece subtil, mas muda completamente o sentido.
A resposta de Lage foi certeira e correta: já tem criatividade na equipa, tanto individual como coletiva. E a história dá-lhe razão. O seu Benfica foi campeão, fez 140 golos em 2018/19, e voltou a atingir os 145 golos em 2024/25, mesmo com um campeonato roubado. Duas das melhores épocas ofensivas da história do clube, ao lado de nomes como Béla Guttmann, János Biri ou Elek Schwartz. Mas há quem ignore os factos em nome de agendas pessoais.
Top épocas goleadoras da história do Benfica:
- 1963/64 – 169 golos (Lajos Czeizler)
- 1964/65 – 155 golos (Elek Schwartz)
- 1944/45 – 146 golos (János Biri)
- 2024/25 – 145 golos (Bruno Lage)
- 1961/62 – 145 golos (Béla Guttmann)
- 1960/61 – 144 golos (Béla Guttmann)
- 2018/19 – 140 golos (Bruno Lage)
- 1946/47 – 140 golos (János Biri)
Criatividade não falta. O que falta, muitas vezes, é memória e respeito. E a coragem para assumir que, mesmo não sendo perfeito, Bruno Lage já fez história no Benfica. E não é por repetir mentiras que estas se tornam verdade.
Qualquer benfiquista com olhos na cara já percebeu que o Lage não percebe nada de criatividade. Para ele, o futebol é correria e chuveirinho. https://t.co/O8dJABnutX
— Tiago Serrano (@Trbserrano) August 5, 2025
