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César Boaventura: “Ouve-se por aí um certo mau-estar na PJ do Porto”

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Ora então o hacker do FCP (e não do Benfica, como gostam, maliciosa e pouco inocentemente, de lhe chamar) foi preso. E parece que até virá para Portugal, para ser inquirido, acusado, talvez julgado. Ouve-se por aí um certo mau-estar na PJ do Porto (e não só), pois consta-se que deixaram de poder controlar este caso – o que não é mau, dado que não se deve poder confiar na justiça de uma cidade que tem procuradores condenados por beneficiar o clube com o nome da mesma.

Foi preso onde? Na Hungria, mais concretamente em Budapeste, cidade onde um ex-presidente do Sporting e um ex-director de comunicação do mesmo clube foram vistos dias antes do famoso encontro no Hotel Altis, este contando também com o actual director de comunicação do FCP, o insolvente FJM. E o que aconteceu dias depois desse encontro? Num programa do suposto canal do FCP, mas que, afinal, é pago por todos os contribuintes, começam a sair supostos e-mails privados do SLB.

Eu não acredito em bruxas, mas… Continuando. Ora a ERC resolve ler esses e-mails, de uma forma diferente do insolvente, ou seja, de início a fim, sem comer palavras, frases e/ou parágrafos, e o que conclui? Que “o confronto entre as versões das mensagens em questão torna patente a leitura criteriosamente truncada e a interpretação descontextualizada que das mesmas foi feita por parte de FJM e acriticamente aceite, reiterada e desenvolvida pelos restantes intervenientes no programa”. E acrescenta que “são deliberadamente omitidos segmentos de frases e frases inteiras cujo teor admitiria – como admite – uma interpretação diferente e mesmo diametralmente oposta à artificiosamente criada por FJM”.

Ou seja, o insolvente foi apanhado a ler aquilo que lhe apeteceu, como lhe apeteceu e não o que, de facto, lá estava. Não é de admirar, afinal pertence a um clube onde a leitura das regras é sempre feita de acordo com os seus interesses. Não passa do FCP a ser… FCP. Entretanto, os vouchers são arquivados pelo TAS, pela FIFA e pela UEFA. E o E-Toupeira dá em E-Nada. Tanto tempo, tanto dinheiro gasto e… nada. Quer dizer, nada até agora, em que apenas o Benfica foi “réu”, pelo menos em praça pública, já que em tribunal zero. É que nem lá chega, de tão frágil a acusação. Acusação, já agora, feita pelo Valter, esse procurador tão pouco sujeito a desconfianças e tão pouco ligado à defesa dos interesses de um clube em particular (ironia). Já agora, importa referir que até tentaram ligar a Juíza que humilhou o MP, e o Valter, ao SLB, confundindo-a propositadamente com a mulher de um director do clube. Ao que chega o desespero.

O Mala Ciao é, então, acoplado aos caso dos vouchers e dos e-mails, passando para o DIAP de Lisboa, causando grande azia e preocupação na “justiça” do Norte. É que lá, ao contrário de Porto e Guimarães, o FCP não manda. Lá não são feitos cambalachos jurídicos de forma a não aceitar escutas ou a não condenar seguranças ilegais e criminosos. Lá há regras, parece. Ou seja, lá o FCP não manda. E então o Rui Pinto é capturado. Teve mais olhos do que barriga. Ou então deixou-se comer. Como o Sporting deixou, mais ou menos. Foi usado e agora… lixo. O costume, o modus operandi já sobejamente conhecido e apanágio do FCP. É capturado e agora o pânico começa a instalar-se. Por exemplo, FJM, tão amante de redes sociais, está caladinho como um rato (que é). Talvez agora se possa perceber (confirmar) quem comprou os e-mails (uma pausa para referir que, ao que se diz, a PJ já anda em cima do FCP por suspeitar que foram eles). Quem lucrou com eles. Quem ganhou campeonatos à custa deles. E talvez se descubra que o Benfica não foi o único roubado no mundo do futebol. Talvez se entenda quem tem os rabos presos para permitir que o FCP (e umas migalhas para o SCP) tenha o beneplácito e o empurrão das arbitragens. Talvez se perceba o #VARaberto. Talvez se perceba o #portoaocolo do VAR. Talvez se perceba e desmascare a #ligabluevelvet. E talvez se condene sem piedade os corruptos, que outra forma não conhecem de ganhar que não a da manipulação das regras, das pessoas e da verdade (também desportiva).

Escreveu César Boaventura nas redes sociais

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