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Chaínho: "Nas Antas, o Benfica chegava ao relvado todo borradinho"

Estas foram algumas das perguntas de uma entrevista feita a Chaínho, ex-jogador do FC Porto do tempo do apito dourado, guarda Abel e afins…

P: Como é que se prepara um clássico? Acabaste de me dizer que os melhores “nem respiram”. Isso é treinado. Sabem exatamente o que é que ele faz. É estudado ao pormenor…

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R: Há coisas que não se treinam – e digo sempre isto ao meu filho. Podes treinar o passe, a receção, as bolas paradas, podes visionar os jogos do adversário no começo da semana, podes treinar muita coisa. Mas a agressividade, por exemplo, não se treina. E é isso que faz a diferença num clássico. A vontade de ganhar é que faz a diferença. A agressividade, a vontade, a motivação, são coisas que nascem contigo, não se treinam nem se ensinam. Mas tinha colegas que não tinham isso. Acho que não gostavam do jogo. Ser futebolista para eles era somente uma profissão. Estão no futebol para ganhar dinheiro. O futebol é mais do que isso…

[su_expand more_text=”CONTINUAR A LER” height=”0″ hide_less=”yes” link_color=”#ff0100″ link_style=”button” link_align=”center” more_icon=”icon: arrow-down”]”O túnel das Antas era intimidante, era. Nas Antas, o Benfica chegava ao relvado todo borradinho. Às vezes, durante o aquecimento já estavam borradinhos. Como é que sabia? Pelo forma como olhavam para nós. Depois, com o barulho dos ‘pitons’ a bater no cimento do túnel, os gritos, o “Vamos, caralho!” — aquilo intimidava. Tu sentias o receio no adversário. E isso é logo meia vitória.”[/su_expand]
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