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Classificações dos árbitros da I Liga investigados pela Polícia Judiciária

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Um ex-árbitro apresentou há cerca de um mês uma queixa-crime no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto contra “a falta de transparência” da seção de classificações do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol. São essas avaliações que determinam quem sobe e quem desce de escalão (C1 Pro, C1, C2 ou C3) ou quem chega a internacional.[expander_maker id=”1″ more=”CONTINUAR A LER” less=”Read less”]Segundo informações recolhidas pela SÁBADO, a Polícia Judiciária já está a investigar as inúmeras suspeitas levantadas, que se prendem com a “forma opaca”, segundo fonte próxima desta processo, como a secção de classificações gere, há vários anos, as notas dos árbitros, assistentes, vídeo-árbitros e observadores (avaliadores no terreno).

A queixa – cuja investigação está a ser acompanhada pelo DIAP de Lisboa – foi apoiada por um grupo alargado de árbitros e assistentes, apoiados pró uma equipa de advogados. Os autores entendem que tem havido viciação das notas para favorecer uns e prejudicar outros, processo ao qual, apesar de ser um procedimento regulamentar obrigatório, não conseguem ter acesso, salvo raras exceções. Isto mesmo resulta de vária documentação a que a SÁBADO teve acesso.

1.º Jorge Sousa (AF Porto), 8.944
2.º João Pinheiro (AF Braga), 8.912
3.º Rui Costa (AF Porto), 8.824
4.º Nuno Almeida (AF Algarve) 8.820
5.º Tiago Martins (AF Lisboa) 8.815
6.º Artur Soares Dias (AF Porto) 8.811
7.º Luís Godinho (AF Évora) 8.790
8.º Manuel Mota (AF Braga) 8.785
9.º André Narciso (AF Setúbal) 8.762
10.º Cláudio Pereira (AF Aveiro) 8.758
11.º Manuel Oliveira (AF Porto) 8.756
12.º Hugo Miguel (AF Lisboa) 8.751
13.º Fabio Veríssimo (AF Leiria) 8.731
14.º Hélder Malheiro (AF Lisboa) 8.730
15.º António Nobre (AF Leiria) 8.712
16 .º Carlos Xistra (AF Castelo Branco) 8.705
17.º Rui Oliveira (AF Porto) 8.700
18.º Vítor Ferreira (AF Braga) 8.696
19.º João Capela (AF Lisboa) 8.687
20.º João Malheiro Pinto (AF Lisboa) 8.663

Houve casos em que foram pedidos dezenas de vezes documentos à seção de classificações, ao Conselho de Arbitragem e à Federação Portuguesa de Futebol, designadamente, os critérios de avaliação e o peso dos parâmetros na nota final, que foram sucessivamente recusados, sem qualquer justificação da FPF.

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