Na semana passada foram descobertos e pressão do termino do campeonato não colou. Nem mesmo com as palavras do presidente do FC Porto, que teve de vir a público fazer o trabalho de pessoas como Baldaia.
Hoje e quando a preocupação é outra, Baldaia volta a tentar introduzir o tema do campeonato. Começa com a conversa tipo melodia para bom freguês ler. “Estou muito preocupado etc etc etc…” para depois voltar ao ataque ao Benfica quando o clube não está virado para esses temas, conforme podemos ver nas ultimas intervenções oficiais.
“Posso indignar-me com a hipocrisia e sonsice da direcção do Benfica e dos seus avençados na comunicação lisboeta, sem que me chamem desumano?”
Que hipocrisia? De só estar a pensar nas pessoas e de estar focado nas pessoas, para que tudo isto passe? “Há mas o Benfica mandou isto e aquilo e o outro sobre o campeonato”. Notícia de jornal que nem ao trabalho se deu de confirmar. É como as capas do Varandas e do seu “voluntarismo” que até é obrigatório.
“A sonsice e hipocrisia não se prende, claro está, com a propaganda que os seus acólitos fizeram a propósito das ofertas ao SNS, julgando-se moralmente superiores e fazendo chacota com os outros clubes, como se a bondade e a caridade também pudessem ser um campeonato para ganhar nas páginas dos jornais. Nessa parte, fiquemos com a parte boa que é a ajuda da maioria dos clubes neste combate.”
Primeiro quem andou a medir “pilinhas” de ajuda foi o Record. Segundo quem andou a criticar a ajuda do Benfica foi o cartilheiro do FC Porto. Agora porque o Benfica “fez mais” que os outros já é propaganda? – Baldaia tem vergonha na cara! Tem vergonha!
Nesta altura cada um faz o que pode e não acho que o Benfica fez mais que os outros. Simplesmente sinto-me orgulhoso de ver o meu clube a ajudar e a preocupar-se connosco.
“A sonsice e hipocrisia tem a ver com a tentativa de lançar uma campanha a partir do jornal A Bola para convencer o resto do mundo que o Benfica tinha de ser campeão, se não houvesse mais campeonato. Até pediram pareceres jurídicos, daqueles que se pagam a peso de ouro.”
O Baldaia já foi desmentido no twitter quando lhe mostrei quem tinha começado a história do campeonato. Foi o “seu” jornal ojogo e ofendido com a resposta ofendeu e calou-se. Hoje volta ao tema que sabe que não tem razão. Ninguém do Benfica pediu a ninguém para fazer seja o que for, em relação ao campeonato.
Não foi o Benfica que meteu o “amigo do FC Porto” e presidente do Nacional a falar sobre o campeonato. Não foi o Benfica que meteu a rodar no “jornal do Casillas” informações com falta de rigor e desmentidas pela UEFA. Não foi o Benfica que ainda insiste neste tema.
O Baldaia que fique em casa e que se cale. Faça um reset e se preocupe em manter a sua família saudável.
Está aí para não se dizer que é fake.
DRAGÃO DO SUL – A crónica de Paulo Baldaia
O que me importa é que não seja ninguém a dizer-me o que é importante para mim. Quero poder importar-me com o que vai acontecer quando tudo isto tiver passado. Faça o mesmo, não deixe que lhe digam o que é importante para si. Eu quero continuar a importar-me até com coisas banais, sem ter de me sentir culpado. Bem sei, sabemos todos, que a nível coletivo nada é tão importante como este combate que estamos a travar contra a Covid 19, mas isso não pode, não deve, impedir-nos de continuar a falar de coisas que nada têm a ver com o novo coronavirus. Não há estado de emergência que corte a raíz ao pensamento. E, sim, o futebol continua a importar para quem gosta de futebol. E, sim, o futuro do FCP continua a importar para quem ama este clube. E, não, as aldrabices do SLB não prescreveram.
Cada um sabe de si, mas como esta crónica é escrita por mim, vamos ao que me importa:
1 – Importa-me que se percam poucas vidas nesta pandemia e importa-me que se salvem o máximo de empresas e de empregos para o dia em que a normalidade regressar. Está dito, sem margem para dúvidas! E agora? Tendo em conta que o negócio do futebol não voltará ser o que era, nas palavras do presidente da Liga, posso falar de jogadores de futebol, sem que me chamem desumano?
Os jogadores de futebol de que me importa falar são aqueles que estão a fazer formação no FC Porto, com destaque para aqueles que já jogam na equipa principal e na equipa B. E falo deles, não só porque tenho saudades de ver jogar os Diogos, os Fábios, o Baró, o Vítor e tantos outros, mas também porque tenho como absolutamente certo que aquilo que o futebol precisa de fazer se prende com a capacidade das equipas voltarem a ser compostas por uma larga maioria de jogadores que jogam com a amor à camisola. Esta é a melhor forma de diminuir substancialmente os custos de uma equipa profissional, mas também a melhor forma de ter os adeptos a apoiarem o clube, mesmo quando não se ganha.
Fiquemos com a parte boa que é a ajuda da maioria dos clubes neste combate
2- Insisto, importa-me que se percam poucas vidas nesta pandemia e importa-me que se salvem o máximo de empresas e de empregos para o dia em que a normalidade regressar. Está dito de novo, sem margem para dúvidas! E agora? Posso indignar-me com a hipocrisia e sonsice da direcção do Benfica e dos seus avençados na comunicação lisboeta, sem que me chamem desumano?
A sonsice e hipocrisia não se prende, claro está, com a propaganda que os seus acólitos fizeram a propósito das ofertas ao SNS, julgando-se moralmente superiores e fazendo chacota com os outros clubes, como se a bondade e a caridade também pudessem ser um campeonato para ganhar nas páginas dos jornais. Nessa parte, fiquemos com a parte boa que é a ajuda da maioria dos clubes neste combate.
A sonsice e hipocrisia tem a ver com a tentativa de lançar uma campanha a partir do jornal A Bola para convencer o resto do mundo que o Benfica tinha de ser campeão, se não houvesse mais campeonato. Até pediram pareceres jurídicos, daqueles que se pagam a peso de ouro.
Escreveram editoriais inflamados para garantir que a vaga na Liga dos Campeões seria para o clube do regime. Testaram todas as teses. E esteve sempre tudo bem, enquanto estiveram em campanha, mas passou a estar tudo mal quando tiveram resposta. Tanta hipocrisia não surpreende, apenas, porque vem de onde vem. É por isso que me importa igualmente que estejamos todos muito atentos para que a justiça não faça “reset” a todos processos que envolvem este clube, com o argumento de que há coisas mais importantes a acontecer.