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“Di Maria era muito franzino mas quando começou a melhorar, o rendimento subiu bastante”

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«Lembro-me bem quando ele chegou ao Benfica». Luís Filipe puxa pelas recordações de um extremo que apesar de «fisicamente muito frágil» lhe causava dores de cabeças nos duelos individuais durante os treinos. «Já era tecnicamente muito evoluído, tinha uma enorme qualidade com bola», diz o antigo lateral-direito, já retirado. «Ele começou a fazer trabalho específico para ganhar massa muscular. Era muito franzino, de facto. Mas quando começou a melhorar, o rendimento subiu bastante».

 

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Os defesas do Benfica sentiam-no na pele, no dia a dia: «Era muito imprevisível, muito rápido, só com um encosto é que podíamos travá-lo.»

A timidez era uma das características dos primeiros tempos na Luz. «Veio da Argentina ainda muito novo. Tinha pela frente uma barreira linguística que foi preciso derrubar, mas depressa se socializou. Havia Maxi Pereira e Cebola Rodríguez, mais velhos, que o ajudaram.» A pressão de substituir Simão Sabrosa (herdou o n.º 20) foi algo nunca sentido. «Simão era grande jogador, mas Di María era um miúdo que vinha da Argentina que nem bem sabia quem era o Simão» , diz Luís Filipe, que entrou no Benfica ao mesmo tempo que o esquerdino, saindo apenas em 2011 (com uma cedência ao V. Guimarães pelo meio, em 2008/2009).

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