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Dinheiro dos contribuintes no FC Porto Canal já passa dos 2 milhões de euros

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Os contribuintes continuam a financiar o FC Porto sem que exista alguém para colocar o dedo na ferida. 500 euros de renda pelo complexo de mais de 80 mil metros quadrados, que custou à câmara de Gaia 16 milhões de euros. Para que os portistas conseguissem ressarcir todo o investimento da autarquia tinham de estar no centro de treinos durante… 2661 anos, mas o contrato é apenas de 50 anos (ou seja, 300 mil euros de renda, no total). Valores ao nível de um T0 na baixa.

Depois do Olival veio o estádio Jorge Sampaio para a equipa B e equipas de formação. Pagam uma renda de 1.200 euros e asseguram a manutenção do relvado. Eduardo Vítor Rodrigues na altura disse isto: “O FC Porto nunca pagou nada, sempre foi a autarquia a custear tudo, mas agora o clube foi sensível às nossas preocupações e percebeu que era justo dar-nos uma comparticipação”. Portanto pagam um T2 na baixa e têm direito a publicidades, receitas totais de bilheteira e só se têm de preocupar com o relvado.

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Depois, segundo o jornal i, o Porto Canal nos últimos 3 anos recebeu ao todo 402.423,76 euros sob a forma de contratos de “aquisição de serviços”, pagos por municípios ou agrupamentos municipais do Norte do país. Hoje, olhando novamente para as duas empresas, os valores já passam dos 2 milhões de euros. Leu bem, 2 milhões vindos dos contribuintes, segundo aquele jornal.

Isto para não falar das piscinas em que, segundo o Mais Futebol, O FC Porto iria receber 1,6 milhões de euros de fundos comunitários para reabilitar e gerir por 25 anos as piscinas camarárias de Campanhã.

Arguidos e intervencionados pela UEFA, reforços só com recurso a negociatas, jogadores a quererem sair por divergências de salários e treinador furioso, podemos acrescentar também a falta de vergonha por alegadamente andarem a receber dinheiro dos contribuintes.

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