A Doyen entrou com um processo de execução sobre a SAD do FC Porto relativa a uma dívida sobre Brahimi. A ação deu entrada este domingo, dia 15, no Juízo de Execução do Porto, e refere uma verba em falta de 1,78 milhões de euros.
O valor será referente à passagem do argelino pelo Dragão. De acordo com o último relatório e contas, a 30 de junho de 2020 o FC Porto tinha uma dívida corrente de 1,5 milhões de euros, isto depois de um ano antes, a 30 de junho de 2019, a Doyen ser credora de 2,5 milhões de euros de dívida corrente e de 1,5 milhões de euros não correntes.
Recorde-se que, em 2014, FC Porto e o fundo de investimento celebraram um contrato “tendo em vista a cedência de parte dos direitos económicos, em regime de associação económica, de Brahimi pelo monante de 5 milhões de euros”. Para lá de várias cláusulas de compra e venda de percentagens, em setembro de 2018 “a Doyen comunicou ao FC Porto, o exercício da opção de venda da percentagem que detinha do jogador, entretanto prorrogada por um ano, conforme acordado entre as partes, pelo montante de 6,5 M€, dos quais ainda permanece em aberto o montante de 1,5 M€”. O atual processo de execução será relativo a este valor, acrescido de juros de mora.