Em total desacordo com a inclusão de Cláudia Santos na lista de Fernando Gomes para as eleições da Federação Portuguesa de Futebol, o FC Porto fez questão de demonstrar esse desagrado, apresentando um requerimento de modo a travar a candidatura da deputada ao Conselho de Disciplina. Esse requerimento foi considerado “totalmente improcedente”.
Considerou-se que não vingou a tese de que Cláudia Santos “é ou aparenta ser pessoa desprovida de imparcialidade, de isenção e de rectidão da sua conduta”.
As alegações de que Claúdia Santos “desempenhará as suas funções condicionada pela ‘falta de imparcialidade’ e pela sua ‘inimizade’ ou ‘ódio’ relativamente aos requerentes”, foram consideradas “absolutamente desprovidas de qualquer circunstancialismo fáctico evidente ou sequer, meramente aparente”.
“Os requerentes assentam neste particular a sua argumentação nas críticas alimentadas pelo ex-Presidente da Liga, Dr. Mário Figueiredo. Tais críticas, embora assaz mordazes, quiçá muitas delas atentatórias da dignidade e do bom nome da srª Drª Cláudia Santos, não têm, no entanto, qualquer consistência probatória pertinente, nem sequer uma mera referência casuística que pudesse ser objecto de análise séria e objectiva”, justifica-se.