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Esta é a melhor coisa que me poderia acontecer

O belga Jan Vertonghen afirmou, esta terça-feira, que está praticamente certo de que vai terminar a carreira de futebolista no Benfica.

«Nunca diga nunca, mas este é o meu último destino. Daqui a três anos terei 36, é uma idade abençoada para um jogador de futebol. Tenho mesmo de fazer tudo o que estiver ao meu alcance para aparecer em campo normalmente, isso exige muito. Talvez acrescente mais um ano, mas é 99 por cento certo que terminarei aqui [no Benfica], afirmou o defesa-central, em declarações ao podcast belga Sporza.

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Vertonghen disse também que viu como «uma prova de confiança e reconhecimento» o contrato de três anos. «Colocou-me à vontade e queria estabilidade», disse o antigo jogador de Ajax e Tottenham.

«O Benfica é um grande clube, com um belo estádio, uma história rica e uma boa academia de jovens, o Ajax de Portugal. Esta é a melhor coisa que me poderia acontecer: contrato de três anos com um clube que tem ambições na Europa e uma bela cidade», frisou, revelando que teve abordagens de clubes de topo na Holanda e Bélgica.

«Recebemos telefonemas de clubes holandeses e belgas. Nada negativo sobre os clubes belgas, especialmente quando olhamos para o Club Brugge e o potencial do Anderlecht, mas eu realmente queria ir para o sul», referiu, garantido ainda que José Mourinho não foi o motivo da sua saída do Tottenham.

«Não joguei muito com ele, mas realmente senti que ele tinha muita fé em mim e que contava comigo», respondeu.

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«Sofro dores de cabeça e tonturas»

Ainda a propósito do Tottenham, Vertonghen revelou que sofre de algumas dores de cabeça e tonturas e que «isso tem a ver com aquele golpe na cabeça contra o Ajax». O lance aconteceu com o então colega de equipa, Toby Alderweireld, nas meias-finais da Liga dos Campeões 2018/2019.

«Muita gente não sabe disso, mas há muito tempo sofro muito: dores de cabeça e tonturas. É a primeira vez que o digo agora. Não devia ter jogado e fui um idiota total durante nove meses». Na época seguinte, com Mourinho, não correu como desejava.

«Eu ainda tinha contrato de um ano, então tinha de jogar. Mas quando jogava, jogava mal. Muitas pessoas não sabiam disso [das dores de cabeça], foi a minha escolha [jogar], não culpo ninguém», salientou.

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