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FC Porto ataca Benfica falando no caso Apito Dourado

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“As famosas e sempre anónimas “fontes oficiais” do Benfica voltaram a falar em dois dos seus palcos privilegiados, A Bola e o Record. Desta vez, para anunciarem que ponderam recorrer do acórdão que absolveu o FC Porto e o seu Presidente do processo ‘Apito Final’. Deixamos algumas questões, na expectativa de que os senhores anónimos nos possam esclarecer: o Benfica vai recorrer por alma de quem? É uma parte do processo? É assistente? Esteve na origem da queixa? Tem alguma ligação à primeira decisão de Ricardo Costa? Reconhece a paternidade da ‘reunião’ clandestina de julho de 2008 que foi considerada nula? Acima de tudo: alguém do Benfica tem coragem para dar a cara e assumir que esta decisão é uma derrota do clube? Ou então, no limite, são capazes de reconhecer que uma comunicação assente em falsidades e na deturpação da realidade só se compadece com o anonimato de quem fala em nome do clube?”

“Reconhece a paternidade da ‘reunião’ clandestina de julho de 2008 que foi considerada nula”

Engraçado… essa reunião nunca foi clandestina. Foi uma reunião que estava agendada e que aconteceu. Foi interrompida a meio por uns amiguinhos do FC Porto que tudo fez para acabar com o processo. Mas vamos a factos:

  1. A decisão da punição ao FC Porto foi feita pelo Conselho de Disciplina(CD) da Liga, numa reunião a 9 de Maio de 2008.
  2. O FC Porto  aceitou a punição e perdeu 6 pontos na época de 2007/2008. Decide não recorrer porque sabe que em caso de recurso, a perda de pontos seria no campeonato seguinte. Em 2007/2008, venceu (e bem) o campeonato com 20 pontos de avanço e 6 pontos não lhe faziam falta. Em 2008/2009, venceu com 1 ponto. Esses 6 pontos teriam feito muita falta.
  3. A tal “reunião clandestina” foi do Conselho de Justiça(CJ) e servia para decidir sobre os recursos do Boavista e de Pinto da Costa. Não serviu para analisar recurso do FC Porto, porque não existia nenhum. E só aconteceu em Julho de 2008… quase 2 meses depois de a SAD do FC Porto decidir não recorrer da punição.
  4. O presidente do CJ era Gonçalves Pereira. Ele era vereador de Valentim Loureiro em Gondomar.
  5. Gonçalves Pereira é hoje o presidente do Conselho de Disciplina da Associação de Futebol do Porto, liderada por Lourenço Pinto, ex-advogado de Valentim Loureiro e portista dos 7 costados.
  6. Apesar do presidente e um dos vogais terem fugido, os restantes membros continuaram. Tomaram as decisões que tinham que ser tomadas.
  7. A pedido da Federação Portuguesa de Futebol(FPF), o Prof. Dr. Freitas do Amaral preparou um parecer e deu razão aos restantes membros do CJ da FPF. Gilberto Madail, presidente da FPF na altura, sugeriu a aprovação e a imediata das conclusões do parecer.
  8. Em Maio de 2011, há uma decisão do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa que contraria o parecer do Prof. Dr. Freitas do Amaral e declara a continuação da reunião como inexistente.
  9. A FPF faz que recorre. Mas comete um erro CRASSO!!! Recorre para o Tribunal Central Administrativo do Sul mas o recurso não é admitido por ser legalmente inadmissível. A razão? A qualquer decisão dos tribunais administrativos tomada apenas por um juiz não cabe recurso para o tribunal central, cabe antes reclamação, ainda na primeira instância, para a conferência de 3 juízes.
  10. Com esse “erro”, a FPF esgota todos os recursos e é obrigada a aceitar a decisão do TACL. “erro” e não erro, porque coisas destas não acontecem por acaso. Provavelmente que decidiu a estratégia da FPF teve ajuda do escritório de advogados GMSCC.
    A partir desse momento estava aberta a porta para a desculpabilização do FC Porto. E chega ao ponto de se anular uma decisão que o clube intervencionado tinha aceite de bom grado. Uma decisão que não tinha nenhum pedido de recurso porque os intervencionados pela UEFA recusaram.
    Podem apagar todas as decisões… mas nunca apagarão da nossa memória, a frutinha de dormir, os envelopes, a grande arbitragem do Proença num jogo da supertaça, etc… etc…
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