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“Foi uma AG à Benfica, digo isto sem demagogia e ironia”

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O presidente do Benfica, Rui Costa, não se opõe a que as eleições decorram com voto físico. O líder das águias discursou na parte final da Assembleia Geral Extraordinária. Rui Costa esclareceu os anos de sócio, não admite que coloquem em causa a honra e o benfiquismo dele.

 

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«É a minha primeira Assembleia Geral. Começo por dizer ao sócio que perguntou sobre os meus anos de associado. Sou sócio desde os 4 anos, tenho 31 anos de filiação. Só para esclarecer, não para levantar polémica. Depois de passar a profissional, passa a efetivo, não é sócio-atleta. Façam as contas. É a minha primeira AG enquanto órgão social do clube. Foi uma AG à Benfica, digo isto sem demagogia e ironia. Quem está neste lugar tem de saber aceitar críticas dos sócios, foi assim que aprendi a jogar no Benfica. Caro consórcio Benítez, nunca serei príncipe herdeiro de nada. Estou aqui por que sou Benfica, sou muito Benfica, ninguém pode pôr isto em causa. Podem pôr em causa muita coisa, se tenho ou não capacidade, não podem duvidar do meu benfiquismo, nem duvidar do que fui para o clube. É a minha honra e isso afeta-me. É fácil ver o que se pretende nesta AG. Não querendo ser príncipe herdeiro, é fácil ver o que se pretende nesta AG. Querendo toda a transparência e para que uma noite como esta não se volte a repetir, há muita coisa que tem de mudar, de facto. Da minha parte, da minha Direção, queremos, pós-eleições, que se discuta Benfica. É isso que fazemos aqui. Para que não se volte a acontecer uma noite como estas, a levantar suspeitas, não temos problema nenhum em propor que o voto seja físico», afirmou Rui Costa.

 

Com o pavilhão a gritar «Votação, votação», Rui Costa pediu união no clube e o fim da suspeição. «Temos de ser o mais unidos possível. O Benfica é isto. Primeiro aceitar que a prioridade eram as equipas, e por isso estão como estão. É isso que temos de fazer até 9 de outubro, apoiar as equipas. Que quem aqui estiver dê tudo o que o clube precisa. Da minha parte, quero transparência máxima,  Não posso propor uma coisa que vá contra os estatutos, não é o que eu quero… quero que toda a gente tenha espaço para falar… quero aquilo que todos querem, debates, que as eleições decorram com a máxima transparência, que todos sejam ouvidos, que o voto seja físico e que no final das eleições que ninguém tenha dúvidas de como decorreu o ato. Não tenho problemas em relação a isso, estamos a dispostos com a certeza que tudo será feito para que não existam dúvidas a partir de dia 9», completou Rui Costa.

 

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António Pires de Andrade, presidente da Mesa da Assembleia Geral, reiterou aos sócios que a proposta de regulamento eleitoral do movimento Servir o Benfica não pode ir a votação, por não estar na ordem de trabalhos. «A ordem de trabalhos é conhecida, quer pelos sócios que estão aqui, quer pelos outros. Qualquer alteração iria contra os estatutos», vincou Pires de Andrade.

 

A falar de improviso, Rui Costa repetiu à mesa que deseja o voto físico: «Ninguém aqui nesta sala quer um Benfica mais transparente do que eu. Como tal, da mesma forma que disse que da nossa parte propúnhamos o voto físico, e que o regulamento eleitoral fosse aprovado, para que as eleições decorram com a maior democracia. Que sejam eleições com tranquilidade, à Benfica, e que tenhamos um clube unido, seja com que for.»

 

A terminar a reunião magna, António Pires de Andrade propôs que, esta segunda-feira, a Mesa da Assembleia Geral e o movimento Servir o Benfica se encontrem para discutir as propostas do movimento e da Direção.

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