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FPF instaura processo contra Theodoro Fonseca e deixa FC Porto de fora

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A Secção Não Profissional do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) instaurou um processo contra Theodoro Fonseca, maior acionista do Portimonense SAD, revela o Público desta terça-feira. Em causa estará o exercício da atividade de intermediação de jogadores que manterá em simultâneo com o cargo de dirigente do clube da Primeira Liga — situação ilegal segundo o Regulamento Disciplinar da FPF e que pode levar à suspensão por um período entre seis meses e dois anos.

Em causa estão uma série de negócios que envolvem a Portimonense SAD, o FC Porto e a For Gool, a sociedade offshore que desde 2013 controla o clube algarvio — e é propriedade de Theodoro Fonseca, brasileiro com residência no Japão.

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As transações, reveladas pela plataforma Football Leaks, envolvem as transferências de uma série de jogadores, como Danilo Pereira (cuja venda ao clube do Dragão, em 2015, está a ser investigada pelo Ministério Público e pela Autoridade Tributária), Nakajima, Paulinho, Ewerton e Manafá, e vários acordos de financiamento firmados entre a sociedade, com sede em Londres.

E o FC Porto Vai continuar a passar pelos pingos da chuva?

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