É com o intuito de vencer que a nossa equipa se apresentará hoje em campo, na Luz (19h00), frente ao Famalicão, para somar três pontos e, assim, regressar à terceira posição ex aequo com o Braga, encurtar a distância para o segundo classificado FC Porto e, se possível, também para o líder Sporting, que jogará amanhã, em Barcelos, com o Gil Vicente.
Entrar da melhor maneira na segunda volta do Campeonato, à semelhança do que ocorrera na jornada inaugural, é o objetivo. Recordamos que, então, obtivemos um triunfo robusto em Famalicão (1-5), conseguindo a primeira de cinco vitórias consecutivas no Campeonato.
Este desafio com o Famalicão ficará assinalado pelo regresso ao banco de Jorge Jesus, o qual, assintomático há três dias, faz questão de já estar junto da equipa hoje, apesar de lhe ter sido recomendado, pelos médicos que o acompanham, que descansasse mais uns dias na sequência do período de ausência forçada devido à Covid-19.
Quem já se sabe que não participará nesta partida, além dos lesionados conforme consta no boletim clínico, é o reforço Lucas Veríssimo, o central chegado do Santos, recém-finalista da Taça Libertadores da América. O jogador brasileiro será mais uma opção de indiscutível qualidade à disposição do nosso treinador.
Finda a primeira volta do Campeonato, o Benfica não tem qualquer grande penalidade assinalada a seu favor. Trata-se de um registo quase inédito: há sessenta anos que tal não acontecia. Um facto histórico que contrasta fortemente com o pecúlio dos nossos adversários. O FC Porto já soma nove, o Sporting quatro e o Braga por três vezes viu a penalidade máxima assinalada.
Cumpre-nos assim reiterar uma questão colocada há duas semanas e cuja pertinência aumentou na sequência dos jogos com Nacional e Vitória de Guimarães: há alguma lei não escrita que proíba um árbitro de validar um castigo máximo só porque é a favor do Benfica?