Como é que vamos escrever isto sem nos rirmos? O JN consegue fazer capa, numa altura em que tudo é contestado no Benfica, e escrever que o Benfica tinha um plano para controlar o futebol mas que os crimes de corrupção foram descartados. Então mas a corrupção não é comprar resultados ou aliciar jogadores como andaram a acusar o Benfica durante 8 anos? Estão a querer dizer que a Polícia Judiciária não encontrou indícios nos e-mails de aliciamento a jogadores? Ninguém diria.
Tanto que o condenado nos e-mails, Francisco J Marques, dizia à boca cheia que o Benfica estava a ser investigado por corrupção e que o caso tinha começado no porto canal… O JN ainda toca enquanto o barco vai afundando.
Caiu a corrupção do e-mails pic.twitter.com/5lcVVkxV9w
— svids8 vids (@svidsv323) May 14, 2024
Acrescentaram ainda, porque também é importante não fugir aos depoimentos, que o controlar o futebol português era emprestar jogadores e recomprar mais tarde. Que eram a moeda de troca para o Benfica beneficiar de decisões na Liga.
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Recordar um pequeno exemplo sobre casos de recompra. O Chiquinho foi recomprado pelo Benfica. Foi um gesto tão simpático do Benfica para com o Moreirense que o Benfica nessa época perdeu 3-1 com um golo de Chiquinho. Mas que belo recebimento de vantagem.
— svids8 vids (@svidsv323) May 14, 2024
Já que falam em empréstimos encapotados como o maior mal no mundo do futebol, vejamos a seguinte imagem. Sabe quantas vezes o FC Porto perdeu contra o Portimonense para o campeonato? Não adianta procurar que foi nenhuma.
Bruno Costa é outro dos exemplos. O jogador foi para o Portimonense a titulo definitivo e jogou frente ao clube que detinha 50% do passe. O Portimonense, clube que até empresta dinheiro ao FC Porto, desceu de divisão mas permaneceu a convite da Liga.
São 8 anos de investigação e os casos vestem azul e branco. A orquestra continua a tocar no JN e o barco a afundar.