Roger Schmidt fez a análise do Caldas-Benfica da 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, uma partida disputada na noite deste sábado, 15 de outubro, no Campo da Mata.
Esperava tantas dificuldades? “Temos de estar preparados para tudo, a Taça é assim por vezes. Não fomos muito inteligentes na primeira parte, embora tenhamos controlado o jogo. Na segunda parte estivemos melhor, melhorámos, marcámos, e podíamos ter feito mais golos. Depois cometemos um erro e houve o golo. Temos de aceitar. O Caldas esteve muito bem, mostrou que acreditava que podia passar a eliminatória. No final, o mais importante é ganhar. Não conseguimos no prolongamento, foi nos penáltis. Mostrámos qualidade e concentração.”
Alterações no onze? “Nas primeiras rondas é sempre muito difícil na Taça. Fica tudo mais apertado, os clubes grandes não entram tão fortes. Deixei alguns jogadores que costumam estar no onze titular, para existir um equilíbrio. Correu como correu.”
Como está equipa fisicamente? “Jogo com o FC Porto é decisivo? Não. É impossível. É a 10.ª jornada. Fisicamente, não temos problemas, temos muitos dias para descansar. Estamos felizes porque ganhámos, embora não tenha sido o nosso melhor jogo. Agora é recuperar e preparar muito bem o FC Porto.”
Atitude: “Não seríamos a primeira equipa a cair num início da Taça. Não estou desapontado. Respeito a prestação do adversário. Posso ver por outro lado: mostrámos atitude, pressionámos e tivemos concentração até final.”
O que falhou: “Jogámos muito para o lado, preocupámo-nos muito em controlar e não fomos tão proativos. Estivemos melhor na segunda parte. Não praticámos um futebol incrível mas não foi por falta de atitude.”
António Silva? “Estivemos atentos e numa jogada, num contra-ataque, permitimos que eles marcassem. Já na terça-feira teve um erro e reagiu bem ao erro, não pensa que é o melhor, é forte mentalmente e vai ultrapassar o erro.”