Enquanto esteve no Benfica, Jonas era o marcador de serviço das grandes penalidades. Saiu o ‘Pistolas’ e a tarefa ficou entregue a Pizzi, internacional português que esta temporada leva 11 penáltis no total, sendo que converteu sete marcados e falhou quatro, três deles nos últimos dois jogos. Nada que Jonas não tenha também vivido, conforme explica em entrevista a A BOLA.
– O Pizzi é como se fosse o meu irmão mais novo. Foi um dos jogadores com quem mais me identifiquei, pela proximidade, pelo estilo de jogo. Aquilo que está a passar, também passei. Falhei penáltis, dois, três seguidos, tive momentos parecidos. Mas conheço bem Pizzi, tem muita personalidade, é um craque! Quem sou eu para lhe dar conselhos. Apenas posso dizer o que fazia quando isso se passava comigo: aumentava a intensidade de treino também nos penáltis. Porque quando se perde um, dois seguidos acaba por ser natural uma diminuição da confiança. Isso supera-se treinando muito. Até gravava os treinos, em casa via e estudava e isso ajudava a voltar a bater melhor. O Pizzi vai tirar de letra, tem muito potencial e é experiente. Não é isto que o vai abater. Até porque ele é muito importante para a equipa. Conhecendo o estilo dele, a maneira dele encarar as coisas, sei que vai ser o responsável por continuar a assumir os penáltis e a ajudar a equipa.